SAÚDE

A importância da vacinação regular em todas as fases da vida.

É necessário o reforço da vacina, ou seja, o recebimento das demais doses.

Em 08/04/2015 Referência CORREIO CAPIXABA - Redação Multimídia

É bastante comum encontrar pais em salas de espera de postos de saúde acompanhando seus filhos para que os pequenos cumpram o calendário de vacinas necessárias durante a infância. Porém, o que não costuma ser comum e, muitas vezes, chega até a ser esquecida é a importância da manutenção das vacinas ao longo da vida, principalmente na fase adulta.  

A partir dos 20 anos, o Ministério da Saúde indica receber as vacinas contra Hepatite B, Dupla Bacteriana (dT), Tríplice Viral (SCR) e Tríplice Bacteriana Acelular (dTpa), respeitando a necessidade de repetição de doses de cada uma. Segundo a docente do curso de Enfermagem da Faculdade Pitágoras de Londrina, Patrícia Maria Januário, a falta de controle por meio da carteira de vacinação é um dos fatores que dificultam o cumprimento do calendário oficial dos mais velhos. “Além disso, os maiores acabam dando atenção apenas a campanhas pontuais, como no caso de risco de epidemias por alguma doença imunoprevinível, como ocorreu em 2008 com a Rubéola, ou 2009 com o H1N1”, completa. 

Além de respeitar o recebimento das aplicações, os adultos precisam estar atentos, também, às doses de cada vacina, para que o tratamento tenha continuidade e efeito. “É necessário o reforço da vacina, ou seja, o recebimento das demais doses, quando necessário, para que o nível de anticorpos ideal à memória imunológica seja mantido, a fim de proteger efetivamente o individuo imunizado”, explica a docente do curso de Enfermagem da Faculdade Pitágoras, Deise Tokano. 

Confira o calendário oficial de vacinação: 

20 a 59 anos

  • Hepatite B: 3 doses – 0, 30 e 180 dias.
  • dT (difteria e tétano, tipo adulto) em não vacinados: 3 doses – 0, 60 e 120 dias (e reforço a cada 10 anos).
  • Febre Amarela: 1 dose em não vacinados (um único reforço após 10 anos).
  • SRC (tríplice viral, MMR): 1 dose em não vacinados. 

60 anos ou mais

  • Hepatite B: 3 doses – 0, 30 e 180 dias.
  • dT (difteria e tétano, tipo adulto) em não vacinados: 3 doses – 0, 60 e 120 dias (e reforço a cada 10 anos).
  • Febre Amarela: 1 dose em não vacinados (um único reforço após 10 anos).
  • SRC (tríplice viral, MMR): 1 doses em não vacinados.
  • Gripe Influenza: 1 dose anual.
  • Antipneumocócica 23 Valente Polissacarídica (6): dose única.

Por Érika Almeida/S2Publicom