ESPORTE INTERNACIONAL

Acabou o gol impedido no futebol, garante presidente da Fifa

Presidente da Fifa, Gianni Infantino, diz que acerto com VAR foi 99,32%.

Em 13/07/2018 Referência CORREIO CAPIXABA - Redação Multimídia

A Copa do Mundo 2018 teve um acerto de quase 100% nas decisões de arbitragem.

O número foi divulgado nesta sexta-feira pelo presidente da Fifa, Gianni Infantino, que apresentou dados mais detalhados.

"Os resultados do VAR, e aqui estamos falando de fatos, não de palavras, sentimentos ou percepçõe, foram extremamente claros e positivos. Houve mais de 440 checagens até agora, com 19 revisoes em 62 partidas. Ou seja, uma revisão a cada 3,5 partidas. Houve 16 decisões modificadas, ou seja, mudadas de erradas para certas", revelou.

"Então, quando você vai no dicionário e procura a palavra 'progresso', progresso significa fazer algo melhorar em comparação ao passado. Isso é progresso, isso é melhor que o passado", bradou.

"O VAR não está mudando o futebol, ele está limpando o futebol, está fazendo o jogo mais transparente e está fazendo os árbitros tomarem as decisões corretas", salientou.

"De todas as decisões tomadas, 95% estavam corretas. Graças ao VAR, aumentamos para 99,32% até agora. Não é 100%, mas é 99,32%, o que é melhor que 95%", decretou.

Infantino também disse que o índice de acerto jamais será pleno, mas se mostrou extremamente feliz com a diminuição dos cartões vermelhos e com o fim dos gols marcados em posição de impedimento.

"O gol impedido acabou no futebol. Você nunca mais verá um gol marcado em impedimento. Acabou. Ou você está ou não está impedido. É uma decisão clara, não há interpretação", ressaltou.

"Quantas vezes vocês (jornalistas) escreveram sobre se o atacante estava impedido ou não? Agora, vocês terão que arrumar outra coisa para escrever. O impedimento acabou, e as decisões são claras e transparentes", observou.

"Outro efeito do VAR é a parte educacional. Veja quantos cartões vermelhos tivemos nas últimas Copas, e até agora tivemos zero cartão vermelho por jogada violenta nesse Mundial. Não so pode causa do VAR, mas também por causa dele", disse.

"Agora, você sabe que se der uma cotovelada no rosto de alguém, vão ver isso. Uma das câmeras vai ver e você vai ser expulso", prosseguiu.

"E difícil agora pensar em uma Copa do Mundo sem o VAR. Certamente a competição foi muito mais justa graças ao sistema. Era isso que a gente queria e foi isso que alcançamos", finalizou.

A final do Mundial, entre França e Croácia, será neste domingo, às 12h (de Brasília).

Foto: © Getty Images