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Alunos levam diversão a pacientes do Hospital Estadual Dr. Jayme

Palhaços pelos corredores, pessoas fantasiadas e música no leito.

Em 03/11/2015 Referência CORREIO CAPIXABA - Redação Multimídia

Palhaços pelos corredores, pessoas fantasiadas e música no leito. O Hospital Estadual Dr. Jayme Santos Neves, em Serra, ganha novas formas e cores todas as quintas-feiras quando acadêmicos de medicina da Faculdade Multivix entram em cena. A proposta é transformar o ambiente do hospital, cantar, conversar e levar alegria aos pacientes internados.
 
“Esse é um projeto que nasceu na Universidade Federal Fluminense (UFF), no Rio de Janeiro, e queremos implantá-lo aqui no Hospital Estadual Dr. Jayme Santos Neves. É algo muito simples e que contribui para a humanização na formação do profissional de medicina, além de proporcionar um olhar diferenciado aos pacientes, mais carinho e atenção nos cuidados”, esclareceu Thalles Spinelli Rodrigues, aluno do 4º período de medicina.
 
A ideia de implantar o projeto na unidade foi apresentada pelo Thalles. Ele tem um amigo que cursa medicina na UFF e contou como as coisas acontecem por . Motivado pelos resultados, o acadêmico reuniu outros 16 alunos e, cerca de um mês, desenvolvem essas atividades pelos diversos setores do Hospital Estadual Dr. Jayme. A coordenadora de Projetos Sociais explica que, primeiro, o grupo recebeu treinamento quanto aos fluxos e segurança dos pacientes, então, tiveram autorização para por em prática as ações.
 
“O projeto chamou a atenção de todos. Sabemos que a graduação é algo extenuante, exige dedicação e comprometimento e, ainda assim, esses alunos ocupam parte do tempo se empenhando pelo outro, proporcionando cuidados que vão além da medicina. Queremos transformar essa ideia em algo duradouro na instituição”, concluiu Marta Almeida, coordenadora de Projetos Sociais do hospital.
 
E quem agradece são os pacientes. Com 77 anos, o senhor Gilson Prates já estava há 36 dias internado no hospital quando percebeu a movimentação em volta do leito e não aguentou a emoção. “A gente fica muito sozinho, apesar da minha esposa estar aqui comigo, mas não é a mesma coisa, você entende?”, desabafou o aposentado que aproveitou o grupo para pedir música. “Eu queria ouvir 'a dama da noite', vocês podem cantar?”. E adivinhem como terminou o dia? Isso mesmo, com música.
 
Secom ES