Aprenda a acomodar a bagagem no carro.

O feriadão acabou e o está na hora de voltar para casa. Na hora de arrumar as malas, vem aquele susto: parece que tudo dobrou de tamanho. E agora, como fazer para acomodar tanta coisa? Não dá para deixarmos para trás as lembrancinhas dos locais por onde passamos.

Primeiro, é preciso organização. O chefe de oficina da Tai Motors, Andresson Alves, explica que o importante é que nada fique solto, para prevenir acidentes. Alves recomenda também a distribuição do peso, para evitar o desgaste de peças da suspensão.

Na cabine

Ele sugere que os objetos pesados sejam colocados na frente e dentro da cabine do carro, evitando o bagageiro do teto. “Muito peso na traseira e em posições elevadas acaba comprometendo a estabilidade e as reações do veículo em emergências, como numa frenagem brusca”, explica.

Por esse motivo, alguns objetos podem ser levados até mesmo no assoalho, aos pés dos passageiros, desde que não haja risco de escorregarem sob os bancos, atrapalhando o motorista.

Extra

Mas, se não tiver como fugir do bagageiro superior, coloque sobre ele aquilo que for mais leve e menos volumoso, para não prejudicar a aerodinâmica do veículo. O mecânico lembra que tanto o carro quanto o bagageiro têm limites de carga definidos pelos fabricantes e que precisam ser respeitados nesta hora.

Quebra-cabeça no porta-malas

Não existem muitas regras para acomodar a bagagem no porta-malas. Em suma, utilize cada espaço. Os objetos mais flexíveis e frágeis entram por último – ou vão na cabine –, ficando em cima dos mais rígidos e pesados, os quais devem ser acomodados no fundo do porta-malas.

Deixe o vidro livre

Por último, se você exagerou no volume e está pensando em colocar alguns objetos atrás do encosto dos bancos traseiros, recue. Isso porque o vidro deve ficar livre para não dificultar a visibilidade do espelho retrovisor interno. “As bagagens podem atrapalhar o motorista a enxergar o que está atrás dele e, em caso de acidente, machucar alguém, pois serão projetadas para frente com o impacto”, conclui Andresson Alves.

Por Vera Caser Comunicação