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Austrália faz homenagem aos mortos no voo MH-17 na Ucrânia há um ano

Primeiro-ministro inaugurou placa sobre terra colhida no local da tragédia.

Em 17/07/2015 Referência CORREIO CAPIXABA - Redação Multimídia

A Austrália lembrou nesta sexta-feira (17) o primeiro aniversário da queda do voo MH-17 da Malaysia Airlines no leste da Ucrânia, que acabou com a vida de 298 pessoas, entre elas 38 australianos.

Nos arredores do parlamento do país, em Canberra, o primeiro-ministro, Tony Abbott, inaugurou uma placa comemorativa sobre uma porção de terra colhida pela polícia australiana no local da tragédia.

"Os nomes dos australianos mortos na atrocidade do MH-17 há um ano estão gravados nessa placa da mesma maneira que em nossos corações", disse Abbott na cerimônia, enquanto parentes das vítimas colocavam flores no local.

A homenagem coincidiu com a divulgação de um vídeo, cuja autenticidade ainda não foi verificada, no qual se mostra a chegada de rebeldes pró-Rússia ao local da tragédia, achando que tinham derrubado um avião de combate ucraniano.

A gravação mostra como os separatistas reagem após entenderem que as vítimas são civis.

Antes da cerimônia, Abbott disse à emissora local "ABC" que, apesar de os rebeldes não saberem que tinham derrubado um voo de passageiros, eles "deliberadamente dispararam" contra um avião de grande porte.

A Austrália, junto à Holanda, Malásia, Bélgica e Ucrânia, pediu ao Conselho de Segurança da ONU a criação de um tribunal internacional para julgar os responsáveis pela queda do MH-17. Nesta quinta-feira (16), o governo britânico propôs uma corte internacional para levar à justiça os responsáveis pela queda do Boeing 777 da Malaysia Airlines sobre o leste da Ucrânia.

O voo MH17 da Malaysia Airlines com 298 pessoas a bordo caiu na Ucrânia no dia 17 de julho quando voava de Amsterdam para Kuala Lumpur. Evidências levantadas pelos Estados Unidos apontam que o avião tenha sido abatido por um sistema de míssil terra-ar na região, que é controlada por separatistas pró-Rússia que estão em confronto com o governo de Kiev.

Fonte: EFE