ECONOMIA NACIONAL

BC mantém Selic em 2% e reforça importância de teto de gastos

Banco Central voltou a mencionar a existência de um pequeno espaço para cortar os juros.

Em 16/09/2020 Referência CORREIO CAPIXABA - Redação Multimídia

Foto: Reprodução/Contábeis

No comunicado sobre a decisão, o Banco Central também repetiu a orientação futura já divulgada anteriormente, de que não pretende elevar a taxa básica  a menos que as expectativas de inflação.

O Banco Central manteve nesta quarta-feira a Selic em sua mínima histórica de 2% ao ano, conforme expectativa quase unânime do mercado, e voltou a mencionar a existência de um pequeno espaço, se algum, para cortar os juros à frente.

No comunicado sobre a decisão, o BC também repetiu a orientação futura já divulgada anteriormente, de que não pretende elevar a taxa básica “a menos que as expectativas de inflação, assim como as projeções de inflação de seu cenário básico, estejam suficientemente próximas da meta” em seu horizonte relevante, que atualmente inclui 2021 e, em grau menor, 2022.

No comunicado, o BC frisou que o chamado “forward guidance” é condicional à manutenção do atual regime fiscal --o qual prevê obediência à regra do teto de gastos-- e à ancoragem das expectativas de inflação de longo prazo.

Em pesquisa Reuters, 37 de 38 analistas consultados haviam previsto que a taxa básica ficaria inalterada, com apenas um deles estimando um corte para 1,75%. (Reuters)