ECONOMIA NACIONAL

Bolsonaro diz que governo estuda reduzir impostos de empresas

A redação de impostos de empresas poderá gerar empregos e competitividade

Em 30/03/2019 Referência CORREIO CAPIXABA - Redação Multimídia

Foto: Antonio Cruz/ Agência Brasil

O presidente da República, Jair Bolsonaro, disse hoje (30), em mensagem publicada no Twitter, que o Ministério da Economia estuda reduzir impostos de empresas para gerar empregos, competitividade interna e no exterior e a redução no preço de produtos.

Segundo o presidente, a pasta pretende trocar a redução de tributos pela cobrança do Imposto de Renda sobre os dividendos, parcelas do lucro distribuída aos sócios das empresas que pagam o benefício.

Para o professor José Luiz Mazolini, diretor da Mazolini Consultoria, é ultra evidente a necessidade de o Brasil promover e avançar numa ampla reforma tributária, capaz de atrair mais investimento, estimular a produção, impulsionar a geração de empregos e distribuição de renda, sem esquecer do âmbito das demais questões sociais.

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"É caro e é difícil ser empresário no Brasil. Há tempos discute-se a necessidade de se promover um amplo debate entre os poderes Executivo e Legislativo e os arranjos da cadeia produtiva sobre o sistema tributário brasileiro, afim de alcançar maior simplicidade, transparência, equidade, possíveis de melhorar todo o ambiente de negócios no país. A ausência dessas características em nosso sistema produz as consequências negativas. Temos pontos relevantes para essa questão da reforma tributária: o fato de já existir hoje, em tramitação no Congresso Nacional, a Proposta de Emenda Constitucional nº 293/2004, que trata, exatamente, sobre a alteração do Sistema Tributário Nacional que foi aprovada pela Comissão Especial da Câmara dos Deputados, e a iniciativa já preparada pelo Governo anterior quanto à unificação do PIS e da Cofins. Estes pontos deverão ser analisados em conjunto com as demais alternativas pelo Ministro da Fazenda, para que a reforma seja a mais assertiva possível.  Por outro lado tem a questão social: a baixa renda, ou a ausência dela, hoje, já são mais de treze milhões de brasileiros desempregados, é fator predominante para a fragilização das pessoas e das famílias. Precisamos, urgentemente, repensar a forma de conduzir o País, ao contrário, muitas empresas fecharão as portas, enquanto muitas pessoas morrerão de fome", afirmou o professor.

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