SAÚDE

Brasil confirma três primeiras mortes por chikungunya em 2015.

Vítimas eram idosas e moravam na Bahia e em Sergipe.

Em 16/01/2016 Referência CORREIO CAPIXABA - Redação Multimídia

Três pessoas morreram por chikungunya no Brasil em 2015, sendo duas na Bahia e uma em Sergipe, segundo relatório epidemiológico do Ministério da Saúde divulgado nesta sexta-feira (15). As três vítimas eram idosas, com 85, 83 e 75 anos, e apresentavam histórico de doenças crônicas.

O dado aparece no mesmo relatório em que o ministério apresenta os números da dengue, doença que teve um recorde de casos no país em 2015.

 

De acordo com o relatório, foram registrados no ano passado 20.661 casos de febre chikungunya no Brasil. Desse total, 7.823 casos foram confirmados e 10.420 estão em investigação. Atualmente, 84 municípios de com transmissão autóctone (circulação) do vírus.

Recorde de dengue
Em 2015, foram registrados 1.649.008 casos prováveis de dengue no país, segundo o relatório do ministério.

O número é o maior registrado na série histórica, iniciada em 1990. O recorde anterior foi em 2013, com 1.452.489.

Em 2015, a região Sudeste registrou o maior número de notificações (1.026.226 de casos; 62,2%) em relação ao total do paí. Em seguida vêm as regiões Nordeste (311.519 casos; 18,9%), Centro- Oeste (220.966 casos; 13,4%), Sul (56.187 casos; 3,4%) e Norte (34.110 casos; 2,1%) (Tabela 1). Foram descartados 600.432 casos suspeitos de dengue no período.

Segundo o Ministério da Saúde, o pico de maior incidência da dengue ocorreu no mês de abril, com 229,1 casos para cada 100 mil habitantes, seguido de uma redução a partir do mês de maio (116,1), tendência observada nos meses seguintes até outubro (12,2).

A partir de novembro (22,3), a incidência da doença começa a apresentar leve tendência de aumento. Em 2015 ocorreram 863 mortes por dengue -- número também recorde. As regiões que registraram o maior número de vítimas fatais foram Sudeste (563) e Centro-Oeste (130).

Recursos
A presidente Dilma Rousseff determinou recurso de R$ 1,27 bilhão para o desenvolvimento de ações de vigilância em saúde, incluindo o combate ao mosquito Aedes aegypti, em 2016, divulgou o governo. A este montante serão adicionados R$ 600 milhões destinados à Assistência Financeira Complementar da União para os Agentes de Combate às Endemias.

Para intensificar as ações e medidas de vigilância, prevenção e controle da dengue, febre chikungunya e Zika também foram aprovados R$ 500 milhões extras, principalmente por conta da situação de emergência em saúde pública de importância nacional que o país vive.

Infográfico Dengue (Foto: Arte/G1)