CIDADANIA

Brasil derruba índice de mortes de crianças com menos de cinco anos.

Dados estão presentes na pesquisa Estatísticas do Registro Civil 2014, do IBGE.

Em 01/12/2015 Referência CORREIO CAPIXABA - Redação Multimídia

Em 1974, as mortes de crianças menores de cinco anos representavam 35,6% do total de óbitos em toda a população brasileira. Em 2014, as mortes de crianças com menos de cinco anos eram 3,1% do total de óbitos do País. Os dados estão presentes na pesquisa Estatísticas do Registro Civil 2014, divulgada nesta segunda-feira (30) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O estudo indica também que o percentual de nascimentos de mães adolescentes (15 a 19 anos)  era de 13,9% em 1984 , passou para 21,7% em 2002 e caiu para 17,8% em 2014. 

Mães de 20 a 24 anos correspondiam a 32% dos nascimentos do Brasil em 1976,  caindo para 25,3% em 2014. Já o grupo de mães de 25 a 29 anos passou de 27,2% dos nascimentos totais, em 1974, para 24,6%, em 2014.

No mesmo período, os nascimentos do grupo de mães de 30 a 34 anos cresceu sua participação no total dos nascimentos do País, saindo de 15,3% para 20,0%. O grupo de 35 a 39 anos saltou de 8,8% para 10,0%.

A distribuição dos nascimentos por grupos de idade da mãe, segundo as grandes regiões, indica que na região Norte, em 2014, os nascimentos estavam concentrados no grupo de 20 a 24 anos, perfil mais jovem do Brasil. As regiões Sul e Sudeste apresentaram perfil mais envelhecido, com os nascimentos menos concentrados em um único grupo de idade, ganhando peso as idades de 20 a 34 anos.

Na data analisada, o hospital sempre foi o local de nascimento principal, crescendo de 62,0% (1974) a 99,0% (2014), sendo que, desde 1996 o percentual de partos em hospitais é superior a 95,0% dos nascimentos registrados. O parto no domicílio foi informado em 20.998 (0,7%) registros de nascimentos em 2014.

Registros tardios

Os registros tardios, com até 10 anos de atraso, caíram de 55,7%, em 1974, ano em que teve início o estudo Estatísticas do Registro Civil, para 31,1%, em 1980. Após esse ano, o percentual oscilou, entre 25,4% (1988) e 39,3% (1995), caindo para 21,6% em 1999 e seguindo em queda até 2004 (último ano disponível para a análise de 10 anos), alcançando 10,2%.

A média nacional dos registros de nascimentos tardios (com até três anos de atraso) caiu de 26,1%, em relação aos nascimentos registrados em 1974, para 3,2% daqueles registrados em 2011.

Fonte: Portal Brasil, com informações do IBGE