EDUCAÇÃO

Brasil recupera desempenho de alfabetização da pré-pandemia

O Brasil recuperou o desempenho de alfabetização que era observado antes da pandemia

Em 28/05/2024 Referência CORREIO CAPIXABA - Redação Multimídia

Foto: © Joédson Alves/Agência Brasil

De acordo com o ministro da Educação, Camilo Santana, em 2023, 56% das crianças brasileiras alcançaram o patamar de alfabetização definido pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) para o 2º ano do ensino fundamental.


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O Brasil recuperou o desempenho de alfabetização que era observado antes da pandemia de Covid-19. Com isso, atingiu meta estabelecida pelo Ministério da Educação para o ano passado, no âmbito do Compromisso Nacional Criança Alfabetizada.

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De acordo com o ministro da Educação, Camilo Santana, em 2023, 56% das crianças brasileiras alcançaram o patamar de alfabetização definido pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) para o 2º ano do ensino fundamental.

“Em 2019, o percentual de estudantes alfabetizados na rede pública do país era de 55%, percentual que, com a pandemia, caiu para 36% em 2021. Em 2023, retomamos ao patamar anterior, subindo para 56%”, disse o ministro ao abrir a reunião com os governadores no Palácio do Planalto. durante a apresentação de resultados do Compromisso Nacional Criança Alfabetizada.

O resultado, segundo ele, mostra que o país avançou no sentido de amenizar os efeitos negativos da pandemia para a alfabetização de estudantes ao fim do 2° ano do ensino fundamental e, com isso, favorecer a recomposição de aprendizagens, com ênfase na alfabetização de todas as crianças matriculadas no 3°, 4° e 5° anos afetadas pela pandemia.

Adesão

O compromisso foi lançado no início do ano passado e já teve a adesão de 100% dos estados e de 99,8% dos municípios.

“Falta ainda um município do Mato Grosso, sete municípios de São Paulo e um de Santa Catarina. Mas o resultado mostra o desejo de prefeitos e governadores de construir essa política nacional, independentemente de questões partidárias, políticas ou ideológicas”, destacou Santana ao ressaltar que o protagonismo do programa pertence a estados e municípios.

“O que nos cabe fazer [enquanto governo federal] é apoiar vocês”, acrescentou o ministro.

Na sequência, Santana propôs um pacto com administradores locais, visando a criação de uma premiação nacional que reconheça iniciativas que apresentaram avanços e boas práticas de educação.

Segundo o ministro, todos os governadores têm sido parceiros nessa empreitada de melhorar a educação do país, inclusive para a implementação do programa Pé de Meia, criado para recompensar financeiramente estudantes que não abandonam a escola.

“Todos nós sabemos dos indicadores de evasão escolar, de abandono e de distorção idade-série. Ou seja, quando a criança está atrasada”, disse. (Por Pedro Peduzzi/Agência Brasil)

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