ECONOMIA NACIONAL

Caixa investe em ações sustentáveis para economizar energia.

O banco abriu licitação para instalar sistemas de painéis fotovoltaicos em 44 agências.

Em 04/11/2015 Referência CORREIO CAPIXABA - Redação Multimídia

A Caixa Econômica Federal  anunciou nesta quarta-feira (4) que  investirá R$ 27 milhões para tornar, até junho de 2016,  44 unidades 100% sustentáveis na geração de energia elétrica  O banco abriu licitação, nesta quarta-feira (4), para instalar sistemas de painéis fotovoltaicos em 42 agências paulistas e nos prédios da Matriz 2 e da Caixa Cultural em Brasília (DF). 

A ideia é gerar toda a energia consumida nesses edifícios, o que representará uma economia anual de R$ 4 milhões na conta de luz. Um projeto-piloto foi implantado na agência da Caixa em Vazante (MG), cidade a 505 quilômetros de Belo Horizonte. 

A Agência Vazante, a primeira autossuficiente do País, gera sua energia em 276 painéis fotovoltaicos, instalados no telhado do prédio. Eles são responsáveis por produzir 115 MWh/ano, capacidade suficiente para o consumo de 95 casas populares,  o que resulta numa economia de R$ 51 mil ao ano .

O edital lançado nesta quarta-feira é a primeira fase de um programa de investimentos de R$ 100 milhões, que prevê a geração de energia solar em 168 unidades. Segundo a Caixa, em março de 2016 será lançado outro edital para a segunda e terceiras etapas da mudança da matriz energética de suas edificações. 

Segundo a Superintendência Nacional de Infraestrutura e Patrimônio, além de contribuir para a produção de energia renovável e limpa, a Caixa terá retorno financeiro R$ 12,5 milhões na redução das faturas de energia até dezembro de 2017. A partir de 2018, a estimativa é que a economia seja de R$ 13 milhões anuais.

“A Caixa já possui o menor consumo de energia do mercado bancário brasileiro”, afirma a presidenta do banco, Miriam Belchior. “E agora precisamos agir na outra ponta, gerando parte de nossa própria energia. A Caixa sai na frente com esse projeto, contribuindo para a redução de despesas e para o desenvolvimento sustentável do País, como referência em matriz energética diversificada", conclui. 

Fonte: Caixa Econômica Federal