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Campanha de combate a assédio contra as mulheres ganha nota 10
Ideia é fazer com que um maior número de pessoas compartilhe essa iniciativa.
Em 24/02/2019 Referência CORREIO CAPIXABA - Redação Multimídia
O bloco da Secretaria Municipal de Cidadania, Direitos Humanos e Trabalho (Semcid) entrou na passarela do samba, na madrugada deste domingo (24), para reforçar a campanha "Carnaval sem Assédio - Não é Não", que visa reforçar o respeito à mulher durante o Carnaval.
Também foram distribuídos leques em alusão à campanha e panfletos com informações sobre a rede de enfrentamento à violência contra a mulher em Vitória.
A campanha será reforçada nas redes sociais da Prefeitura de Vitória e por aplicativos de mensagens instantâneas. A ideia é fazer com que um maior número de pessoas compartilhe essa iniciativa.
Frases
Serão criadas frases como:
Depois do Não tudo é assédio
Fantasia não é convite
Sexo sem consentimento é estupro
O corpo dela não é sua fantasia
Ela não te quis? Aceita que dói menos
Manual da paquera: Me olhou, te olhei, paquerei, te paquerei e rolou a química. Se não for assim é assédio.
Respeito
"Em uma realidade como a do Brasil, com quase 4,5 mil mulheres assassinadas por ano, torna-se cada vez mais necessário falar sobre respeito à mulher e aos seus direitos. Nossa campanha tem por objetivo conscientizar o conjunto da população quanto à necessidade de respeitar a integridade e a vontade das mulheres. Qualquer atitude de natureza afetiva ou mesmo sexual precisa do consentimento da mulher, caso contrário é crime e deve ser denunciado", reforçou o secretário municipal de Cidadania, Direitos Humanos e Trabalho, Bruno Alves de Souza Toledo.
Denúncia
A coordenadora de Políticas para a Mulher da Semcid, Mariana Bernardes, explicou que, em casos de assédio, a mulher pode pedir ajuda policial e fazer o registro na Delegacia de Plantão da Mulher.
Ela destacou ainda que a Semcid disponibiliza o Centro de Referência de Atendimento à Mulher em Situação de Violência (Cramsv).
"Se durante a folia ou em qualquer outro momento a mulher sofreu algum tipo de violência, ela pode nos procurar que nós oferecemos um serviço psicossocial para que ela consiga superar esse trauma", orientou.