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Capixaba fez curso para criar raízes no mercado de trabalho

Morador de Espírito Santo, Welton Lopes, ele escolheu fazer o curso

Em 01/09/2018 Referência CORREIO CAPIXABA - Redação Multimídia

Foto: GEPEP Escola Técnica/Reprodução

Welton Lopes já trabalhava na área de mecânica quando percebeu que precisava de mais conhecimento. Hoje, com 34 anos, já concluiu o curso de técnica em mecânica e se destaca na posição que ocupa no mercado de trabalho. Morador de Espírito Santo, ele escolheu fazer o curso no Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI).

“Pelo que eu conversei com colegas e amigos que já tinham passado pelo SENAI, eu fiz a escolha pela qualidade do ensino e a coerência do andamento do curso. Me aperfeiçoei para criar mais raízes no mercado que já estava”.

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Welton considera que fez uma decisão sensata, uma vez que o mercado de trabalho está cada vez mais restrito para quem tem só a Educação Básica, no Brasil.

“Como instituição qualificadora, a gente tem várias frentes para fazer com que esse jovem que não tem uma qualificação e quer se qualificar para entrar no mercado de trabalho, por meio da aprendizagem industrial, que aí seria um primeiro passo, como jovem aprendiz. Também para aquele jovem que já fez algum curso, que quer passar por um aperfeiçoamento para retornar ao mercado de trabalho”, explica Priscila Carneiro, diretora de educação do SENAI do Espírito Santo. Esse foi o contexto que Welton Lopes enfrentou.

Lacunas na Educação Básica

Um estudo da Confederação Nacional da Indústria (CNI) comprova que existem lacunas deixadas pela Educação Básica que agravam as dificuldades do país se desenvolver econômica e socialmente. Isso pode explicar o cenário do resultado do último Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB). A meta do Ministério da Educação era atingir 4,0 pontos. A média nacional ficou em 3,70.

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“Nós temos alguns problemas na educação de base de uma forma geral, não temos incentivos para que as crianças consigam digerir a matéria, o que é ciência, entender que não são coisas fora de nós. Se buscarmos todas essas questões em relação à ciência e tecnologia, vamos viabilizar novos entendimentos”, explica Débora Barem, professora da Universidade de Brasília (UnB), que defende novos métodos e propostas para a melhoria da Educação Básica brasileira.

O diretor-geral do SENAI, Rafael Lucchesi, segue na mesma linha de Barem. Para ele, o Brasil está muito aquém em relação a outros países como Alemanha, Áustria e Suíça, que são desenvolvidos e têm educação de qualidade. Além de preparem melhor os estudantes para o mercado de trabalho.

“Precisamos fazer um grande esforço se queremos ajudar a agenda de inclusão social para o jovem brasileiro melhorar a produtividade do trabalho, para melhorar a possibilidade dos jovens se inserirem no mercado de trabalho, construírem seus projetos individuais e certamente gerar mais riqueza, bem-estar, competitividade para as empresas e para o país”, afirma Lucchesi.

Nova era da indústria

No Espírito Santo, o carro-chefe da indústria é o setor de extração de petróleo e gás natural. Ele é responsável por gerar 21,4% do Produto Interno Bruto (PIB) estadual. Em seguida, está o setor da construção civil, responsável por 24,7%. Sendo assim, são os setores que mais demandam mão de obra qualificada.

Um dos avanços que tem começado a caminhar para se fortalecer no Espírito Santo é a Indústria 4.0, que vem sendo observada desde 2010 como avanço nas tecnologias contemporâneas. Entre as ferramentas mais recentes existe, por exemplo, a rastreabilidade – que é a possibilidade de decifrar qual é o ciclo de vida de determinado produto, desde a criação até o descarte.

Além disso, foram criadas outras ferramentas, como a visão artificial e a cloud computing, que é uma nuvem online utilizada como armazenamento de dados e arquivos. Todas essas ferramentas têm como objetivo aumentar o ganho de produção, apresentar transparência nos negócios, aumentar a segurança e reduzir os erros. Além de promover a conservação ambiental e o aumento da qualidade de vida. Agência Rádio Mais.