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Capixabas começam a semana sem ônibus na Grande Vitória
Nas ruas da capital, é possível ver os pontos cheios de passageiros à espera dos ônibus.
Em 12/08/2019 Referência CORREIO CAPIXABA - Redação Multimídia
A semana começou com pontos de ônibus cheios de passageiros e sem transporte coletivo na RegiãoMetropolitana da Grande Vitória (ES). Isso porque, apesar da determinação da Justiça de que 75% dos ônibus circulassem, a decisão não está sendo cumprida pelos rodoviários na manhã desta segunda-feira (12). A paralisação foi anunciada pela categoria na última sexta (9) e ocorre por tempo indeterminado.
Nas ruas da capital, é possível ver os pontos cheios de passageiros à espera dos ônibus. Também é possível perceber que há poucos ônibus circulando, tanto coletivos do Transcol quanto os ônibus municipais de Vitória.
Nos terminais da Grande Vitória a situação também é complicada. No Terminal de Vila Velha, por exemplo, o espaço está vazio: há poucos passageiros e não há coletivos circulando. Por lá, os rodoviários informaram que não há previsão para que a situação volte ao normal.
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Nas garagens dos coletivos a situação não é diferente. Por volta da 7h, um ônibus tentou sair da garagem Praia Sol, no bairro Nossa Senhora da Penha, Vila Velha, e foi impedido
Outro reflexo da paralisação dos rodoviários é no transito da Grande Vitória. Também por volta das 7h, era complicado o trânsito na Terceira Ponte, no sentido Vila Velha em direção a Vitória.
A mesma situação enfrentou o motorista que tentou chegar à capital pela Segunda Ponte. Há registro de lentidão desde o início da ponte até a entrada do bairro Itaquari, em Cariacica.
A greve anunciada pelo Sindirodoviários é decorrente do início da circulação dos coletivos com ar-condicionado e sem cobradores a partir desta segunda, conforme garantiu o governo do Estado.
De acordo com Zedequias, a paralisação é em defesa dos postos de trabalho dos cobradores e foi marcada para começar na madrugada de hoje. O diretor também destacou que o jurídico do sindicato deve recorrer da decisão judicial.
“Fizemos uma assembleia em que a categoria foi unânime em aceitar a paralisação. Mesmo que eles falem que vão remanejar os cobradores para outros postos de trabalho, não sabemos se terão vagas para todos”, afirmou.
Até o final de 2019, 200 cargos de cobrador vão deixar de existir. Serão 1.200 a menos até 2022. Com informações de Camila Lima e Leone Oliveira - Tribuna Online
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