A Secretaria Municipal de Defesa Social (Semdefes) irá instalar mais três geomantas. Elas trarão mais proteção à encostas e barrancos nos bairros Oriente, Itanguá e Alto Lage.

A ação é uma resposta frente às fortes chuvas que assolaram o município no último final de semana. Foto: Divulgação - Secom/PMV

Em Itanguá, a geomanta terá 3200 m² e estará na rua Clarício Alves Ribeiro. 

No bairro Oriente, a instalação terá 1400 m² e ocupará a encosta na rua Alfredo Couto Teixeira.

Já em Alto Lage, a geomanta ocupará barranco na rua José Vieira, numa área de 3200 m².

Os trabalhos estão na fase de roçagem e preparação do terreno.

Os investimentos estão na faixa de R$ 2 milhões.

A previsão é que as intervenções sejam finalizadas em 180 dias.

Proteção comprovada

Desde 2014, a cidade conta com o benefício da geomanta em 70% das áreas de risco do município. Com a geomanta, o terreno de áreas propensos a deslizamentos é protegido com a cobertura de um composto de PVC e argamassa. A proteção foi aplicada nos morros dos bairros de Porto de Santana, Itanguá, Oriente, Bandeirantes, Nova Canaã, Alto Lage, Campo Grande e Aparecida. São mais de 25 mil pessoas protegidas. 

Desde a instalação, não houve registro de deslizamento nesses terrenos.

Equipes das Secretarias de Defesa Social (Semdefes) e Assistência Social (Semas) estão percorrendo os bairros que foram mais afetados pelas chuvas do último sábado (18), para fazer um levantamento das perdas e danos das famílias que tiveram suas casas atingidas. O objetivo é catalogar as informações e repassá-las ao Governo Federal, para que as famílias possam sacar o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS).

Nesta terça-feira (21) as equipes visitaram moradores da região de Rio Marinho, que engloba os bairros Rio Marinho, Jardim de Alah, Jardim Botânico e Alzira Ramos. Cerca de 80 famílias foram atendidas. - Foto: Divulgação - Secom/PMC

“Estamos falando de regiões que deram dois metros de água nas casas e as pessoas perderam seus pertences. Temos a região de Rio Marinho, Vila Isabel, Itanguá, Flexal 1 e 2, todos os pontos que sofreram com alagamentos passarão por uma avaliação tanto da Defesa Civil quanto da Assistência Social”, afirma o secretário de Defesa Social, Alexandre Ribeiro. Ainda de acordo com o secretário, residência por residência será visitada e as informações deverão ser passadas somente pelo proprietário da casa.

“Nem por terceiro, nem por telefone, tem que ter visita in loco para comprovar os danos, os agentes visitarão todas as  regiões já estão informadas que  receberão as visitas”, completa o secretário.

A dona de casa Eliane Antônia dos Santos, 44, mora na Rua Moacir Ribeiro, em Rio Marinho, e recebeu a visita na tarde desta terça-feira. A casa em que ela vive com o marido e os quatro filhos foi atingida pelas chuvas e está apresentando rachaduras.

Foto: Divulgação - Secom/PMC

“A Prefeitura limpa o rio, os bueiros mas os moradores jogam lixo, o povo tem que se conscientizar, eles não colocam o lixo no dia certo do caminhão passar e isso contribui muito para as enchentes. O prefeito nos visitou no sábado (18) e me senti acolhida. A visita de hoje também foi muito importante para nos ajudar, eu perdi o meu guarda-roupas, meu rack, meu piso cedeu e trincou a parede, foi muita água”, lamenta.

 A previsão é que os trabalhos sejam concluídos em dez dias, tempo limite para a indicação do recurso federal. Moradores afetados que porventura não receber a visita podem ligar solicitando, os números de contato são: 199, (27) 3346-6111/6112 e (27) 98831-6000.  

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