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Chega a 11 número de mortos em temporal em São Paulo

Prefeitura suspendeu rodízio e cobrança de estacionamento.

Em 11/03/2019 Referência CORREIO CAPIXABA - Redação Multimídia

REUTERS / Amanda Perobelli/ direitos resrvados

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O temporal que atingiu São Paulo entre a noite de ontem (10) e a madrugada de hoje (11) deixou 11 mortos, de acordo com o chefe da Casa Militar do governo estadual, Coronel Walter Nyakas Júnior. A forte chuva provocou alagamentos e desmoronamentos na capital paulista e região metropolitana de São Paulo. Foram quatro mortes em Ribeirão Pires e uma em Embu das Artes, todas decorrentes de deslizamentos de terra. Os outros óbitos ocorreram por afogamento em São Bernardo do Campo (1), Santo André (1), São Caetano do Sul (3) e São Paulo (1).

Depois de sobrevoar as áreas inundadas na capital paulista e região metropolitana de São Paulo, nesta manhã, o governador do estado, João Doria, determinou prioridadepara o atendimento a desabrigados e remoção de moradores de áreas de risco.

Segundo o Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE), a capital paulista já saiu do estado de atenção e há quatro pontos de alagamento ativos, sendo três transitáveis e um intransitável. A prefeitura suspendeu o rodízio e a cobrança de estacionamento pela Zona Azul em toda a cidade.

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Doria determina prioridade para atender a desabrigados pela chuva 

Depois de sobrevoar as áreas inundadas na capital paulista e região metropolitana de São Paulo, na manhã de hoje (11), o governador do estado, João Doria, determinou prioridade para o atendimento a desabrigados e remoção de moradores de áreas de risco. O governador também determinou que Defesa Civil Estadual, Corpo de Bombeiros e prefeituras de cidades afetadas pelas enchentes atuem de forma coordenada, além do restabelecimento de serviços públicos interrompidos pelas chuvas. Ele pediu ainda que moradores de áreas de risco deixem o local. 

O estado foi atingido por fortes chuvas desde a noite de ontem (11). Segundo balanço divulgado pelo Corpo de Bombeiros, desde à 0h01 até o momento, foram resgatadas na cidade de São Paulo 12 pessoas, sendo quatro mulheres e oito crianças. A corporação atendeu 76 chamados relacionados a desmoronamentos, 698 sobre enchentes e 78 de quedas de árvores.

“Estamos monitorando todas as ocorrências no Centro de Gerenciamento de Emergências”, afirmou Doria. “A Defesa Civil enviou equipes para os pontos afetados com técnicos do IPT [Instituto de Pesquisas Tecnológicas] e do Instituto Geológico. Transmito minha total solidariedade às famílias atingidas pelas fortes chuvas em diversos municípios do Estado.”

Doria determinou ainda que a Defesa Civil defina com a Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente e a Secretaria de Transportes Metropolitanos medidas emergenciais para retomada de serviços públicos parcial ou totalmente interrompidos pelas enchentes, como transporte sobre trilhos e linhas de ônibus.

O monitoramento do nível de rios e mananciais também está sendo feito em tempo real. Um gabinete de crise foi instalado no Centro Integrado de Comando e Controle (CICC). No local, atuam em conjunto profissionais da Defesa Civil Estadual, Departamento de Águas e Energia Elétrica (DAAE), Corpo de Bombeiros, além de órgãos da Prefeitura de São Paulo.

O governador de São Paulo, João Doria, fala à imprensa após reunião com o ministro da Economia, Paulo Guedes.

João Doria sobrevoou as áreas inundadas na capital paulista e região metropolitana de São Paulo. Foto:Valter Campanato/Agência Brasil

As medições pluviométricas no início deste mês mostram índices muito acima das médias históricas de chuva. Em Santo André, por exemplo, choveu 182mm nas últimas 24 horas o equivalente a 80% da média para todo o mês de março. Em São Bernardo do Campo e Ribeirão Pires, o registro das últimas 24 horas também foi altíssimo e correspondeu a 78% e a 74% das médias mensais, respectivamente.

O secretário de Infraestrutura e Meio Ambiente, Marcos Penido, reforçou a determinação do governador para que a atuação estadual seja totalmente integrada ao trabalho das prefeituras. “Foram chuvas muito fortes durante um período muito longo em várias regiões, inclusive nas cabeceiras dos rios. Todas as secretarias estaduais e prefeituras estão coordenando ações para minimizar o impacto.” Agência Brasil

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