TEMAS GERAIS
Chega a 110 o número de mortos na tragédia de Brumadinho
Dos 71 corpos identificados, 60 foram entregues para seus familiares para sepultamento.
Em 31/01/2019 Referência CORREIO CAPIXABA - Redação Multimídia
A Defesa Civil de Minas Gerais informou hoje (31) que aumentou o número de mortos no desastre da Mina Córrego do Feijão, em Brumadinho, nos arredores de Belo Horizonte. Pelo último balanço, são 110 mortos, 238 desaparecidos e 394 identificados. Dos mortos, 71 foram identificados por exames realizados pela Polícia Civil. Também há 108 desabrigados e seis pessoas hospitalizadas.
A Polícia Civil toma depoimentos de sobreviventes e coleta amostras de DNA. Segundo a Polícia Civil, foi coletado material de 210 pessoas que representam 108 famílias. Os trabalhos vão prosseguir.
De acordo com o Corpo de Bombeiros, mais de 360 militares atuam na párea com apoio de 15 aeronaves e 21 cães farejadores. Ontem (30), chegou uma equipe de Santa Catarina e uma aeronave do Espírito Santo. Há, ainda, 66 voluntários, que atuam entre área seca e a inundada. Estes voluntários são pessoas com qualificação técnica.
Os trabalhos de buscar serão reiniciados amanhã, às 04h. Foto: Corpo de Bombeiros/Divulgação
O número de desabrigados caiu porque alguns serviços foram restabelecidos e algumas pessoas voltaram para as casas, diz Flávio Godinho, coordenador-adjunto da Defesa Civil de MG.
Números da tragédia
- 110 mortos confirmados
- 71 identificados
- 238 desaparecidos
- 108 desabrigados/desalojados
- 394 localizados
De acordo com o delegado da Polícia Civil Arlen Bahia, os corpos resgatados da lama estão chegando ao Instituto Médico Legal (IML) em estado avançado de decomposição.
O corpo da secretaria de Desenvolvimento Social de Brumadinho, Sirlei de Brito Ribeiro, está entre os identificados. Foto: Divulgação/Prefeitura de Brumadinho
Após interrupção por causa da previsão de chuva (que não chegou a cair), as buscas acabam de ser retomadas.
Água
"Nenhuma comunidade, bairro ou cidade que recebe água de concessionária vai ficar sem água. A única ressalva são para pessoas que fazem a captação de forma autônoma. Os ribeirinhos não podem consumir a água. 50 caminhões pipa com 20 mil litros de água potável estão sendo distribuídos as famílias que fazem a captação autônoma", diz Godinho. Com informações da Agência Brasil e G! Minas.
O tenente Pedro Aihara, porta-voz do Corpo de Bombeiros de MG, diz que a maioria dos corpos já localizados estava em regiões superficiais, e que agora a busca dependerá mais de escavação e estabilização do solo, o que deve tornar mais lento o trabalho de encontrar mais corpos.
As principais notícias do Espírito Santo, do Brasil e do Mundo, você encontra no Portal CCNEWS BRASIL