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Chuva alaga estações na Grande São Paulo e interrompe circulação de trens.

Além da estação de Franco da Rocha, grande parte da cidade está alagada nesta manhã.

Em 11/03/2016 Referência CORREIO CAPIXABA - Redação Multimídia

A chuva que atingiu a região metropolitana entre a noite desta quinta (10) e madrugada desta sexta (11) também alagou estações da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) na Grande São Paulo e prejudicou a vida dos passageiros.

Na linha 7- Rubi, os passageiros passaram a madrugada ilhados dentro das estações ou dormindo dentro dos trens nas estações Francisco Morato, Caieiras, Perus e Franco da Rocha. Nesta manhã, a circulação estava interrompida entre as estações Caieiras e Jundiaí, um trecho de 31 km.

sO passageiro Reginaldo Evangelista, que estava na estação Franco da Rocha, mandou um vídeo. “O pessoal tudo deitado aqui na estação, tudo alagado aqui na estação sem assistência nenhuma. Todo mundo tem que acordar cedo, ou seja, teriam que acordar amanhã cedo pra ir trabalhar, mas não vai ter condições pra ninguém desse jeito”, disse ele.

A cidade de Caieiras também ficou debaixo d’água e as pessoas deitaram no chão porque os trens deixaram de circular desde 2h40 devido alagamento na linha férrea. Na manhã desta sexta, a água ainda não havia baixado.

Além da estação de Franco da Rocha, grande parte da cidade está alagada nesta manhã e a situação está crítica. Carros estão debaixo d'água, ônibus não conseguem trafegar, os prédios da delegacia e da Câmara Municipal estão alagados. As pessoas que saíam de casa enfrentavam água na altura da cintura.

Na Linha 8-Diamente, os trens operam apenas por única via entre Barueri e Itapevi. As composições se revezam para passar por ambos sentidos.

Na linha 9- Esmeralda, a circulação está interrompida entre as estações Santo Amaro e Grajaú.

Sérgio Carvalho Junior, gerente relacionamento CPTM disse que áreas no entorno das estações estavam alagadas e que melhor local para os passageiros ficarem era dentro das próprias estações. A operação Paese foi acionada, mas os ônibus não conseguem chegar nas estações para pegar os passageiros por causa dos alagamentos.

Questionado se era possível bombear a água da linha férrea, ele negou. “Não, nós não temos essa alternativa ao longo do trecho”. Após a água baixar, é prrecisofazer inspeção para verificar se trens podem voltar a circular.

Ascom-PMSP e g1-sp