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Chuva de granizo deixa prejuízo de R$ 1 milhão em Marechal Floriano, ES.

Chuva forte dutou cerca de 30 minutos, por volta das 15h de sábado (19).

Em 23/12/2015 Referência CORREIO CAPIXABA - Redação Multimídia

Uma chuva de granizo que ocorreu no último sábado (19) na localidade de Vitor Hugo, interior de Marechal Floriano, região Serrana do Espírito Santo, deixou um prejuízo que pode chegar a mais de R$ 1 milhão, segundo levantamento da prefeitura nesta terça-feira (22). Cerca de cinquenta propriedades foram atingidas.

A chuva forte dutou cerca de 30 minutos, por volta das 15h de sábado. Segundo a Secretaria Municipal de Agricultura, a última chuva forte de granizo na região foi em 1964, há 51 anos.

A propriedade da família da produtora Eliene Regiane, 12 mil pés de tomate foram destruídos pelo granizo e pelo vento. El

es perderam, pelo menos, 3 mil caixas do fruto. O tomate bom poderia ser vendido a R$ 70 a caixa, mas o que sobrou será comercializado no máximo a R$ 10.

"Ninguém da região tinha visto pedra do jeito que caiu aqui, assustou todo mundo", disse a produtora rural.

Na propriedade do Genésio Regiani plantações de batata baroa, pimentão e inhame foram atingidas pelas pedras de gelo. Seis mil covas de tomate foram completamente perdidas. O jeito foi arrancar tudo.

"Parecia neve, estava tudo branco. Em uma propriedade tive um prejuízo acima de R$ 50 mil", explicou.

A Prefeitura de Marechal Floriano estima um prejuízo de mais de R$ 1 milhão. O problema é que muitos produtores não tem seguro para desastres como esse. "A gente não tem seguro e nem financiamento, agora é tocar a vida, plantar de novo e tomara Deus que nunca mais vejamos uma coisa assim", explicou a produtora Eliene.

O secretário de Agricultura do município disse que a prefeitura vai tentar ajudar os produtores atingidos, mas a crise financeira vai dificultar um pouco.

"Nós vamos melhorar as estradas para os nossos produtores, pois sem estradas não tem como eles escoarem as mercadorias. Podemos obsercar que tivemos uma grande perda de solo, a erosão foi muito grande, então temos que fazer algum paleativo em cima disso também", explicou o secretário Ubaldino Saraiva.

Fonte: G1-ES