Cobre opera perto da estabilidade, em sessão com volumes baixos.

Os contratos futuros de cobre operam perto da estabilidade nesta manhã, mas com viés de baixa, em um dia de poucos negócios antes do Natal. O dólar opera em leve queda ante uma cesta de outras moedas fortes, mas isso influi pouco para apoiar a commodity.

Às 10h05 (de Brasília), o contrato de cobre para três meses recuava 0,33%, a US$ 5.510 a tonelada, na London Metal Exchange (LME). Às 10h16, o cobre para março caía 0,04, a US$ 2,4985 a libra-peso, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex).

O dólar um pouco mais fraco tende a beneficiar as commodities, já que elas são negociadas nesta moeda e com isso se tornam mais baratas para os detentores de outras divisas. Hoje, porém, esse movimento é modesto no câmbio, ao menos por ora, o que não apoia muito o metal.

O cobre recua quase 5% desde o início de dezembro, após um acentuado rali diante de compras especulativas na China e da expectativa de que as políticas do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, gerem mais gastos em infraestrutura.

Olhando adiante, porém, o metal pode continuar a recuar, já que a demanda de curto prazo mostra fraqueza. "Para nós, isso [o rali] foi simplesmente excessivo", disse Norbert Ruecker, diretor de pesquisas em commodities do Julius Baer. Segundo ele, agora o metal enfrenta um "teste de realidade".

Entre outros metais básicos negociados na LME, o alumínio caía 0,09%, a US$ 1.722,50 a tonelada, o chumbo recuava 0,89%, a US$ 2.114,50 a tonelada, o zinco tinha baixa de 0,70%, a US$ 2.615,50 a tonelada, o níquel caía 1,16%, a US$ 10.660 a tonelada, e o estanho recuava 0,26%, a US$ 20.945 a tonelada.

Fonte: Dow Jones Newswires