ESPORTE INTERNACIONAL

Comitê diz que atletas dos EUA podem não vir aos Jogos Rio 2016.

A decisão é por causa da preocupação com o vírus da zika no Brasil.

Em 08/02/2016 Referência CORREIO CAPIXABA - Redação Multimídia

O Comitê Olímpico dos Estados Unidos (USOC) informou que seus atletas podem considerar não disputar os Jogos Olímpicos no Rio de Janeiro, em agosto, por causa da preocupação com o vírus da zika no Brasil, disse a agência de notícias Reuters nesta segunda-feira (8).

Segundo a Reuters, atletas, funcionários e dirigentes de federações esportivas norte-americanas discutiram a questão com USOC em janeiro, por teleconferência, e o presidente do conselho, Donald Anthony, afirmou que “caso os atletas não se sentissem confortáveis poderiam considerar não ir aos Jogos”.

De acordo com o USOC, o vírus da zika pode ser uma ameaça aos atletas e que seu pessoal poderia enfrentar uma decisão difícil sobre a participação ou não nas competições no Rio.

A Reuters informou que autoridades em todo mundo suspeitam que o vírus da zika estaria ligado a um aumento no número de casos de microcefalia no Brasil e que a Organização Mundial de Saúde (OMS) decretou, em 1º de fevereiro, estado de emergência internacional por causa da provável relação entre o vírus da zika e a microcefalia.

Os centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) nos EUA já vinham aconselhando as norte-americanas grávidas ou as que consideram engravidar a evitarem viajar para lugares onde o zika foi registrado.

Will Connell, diretor da Federação Equestre dos EUA, disse à agência de notícias que o USOC está deixando a decisão para os atletas. “Eles disseram que o atleta que estiver preocupado não deve se sentir obrigado a ir”, afirmou, segundo a Reuters.

O Comitê Olímpico Internacional (COI) informou ao USOC que tem médicos acompanhando a situação no Brasil e que estava confiante no sucesso do Jogos no Rio.

Os EUA lideraram o quadro de medalhas nas Olimpíadas de Londres, em 2012, com total de 104 medalhas: 46 de ouro, 29 de prata e 29 de bronze.

Reuters