CIDADE

Comunidade ajuda a derrubada do muro do CRAS em Vila Velha

A comunidade se uniu junto com a Secretaria de Serviços Urbanos derrubaram o muro.

Em 04/02/2021 Referência CORREIO CAPIXABA - Redação Multimídia

Foto: Assessoria de Comunicação/PMVV

O momento foi marcante e muito esperado por todos da Região 5 que necessitam do atendimento no CRAS.

A Secretaria Municipal de Assistência Social deu mais um passo na retomada do CRAS de Morada da Barra, na região 5, em Vila Velha.  O muro que dividia os dois espaços foi derrubado. O desejo que todo o CRAS fosse reaberto é antigo na comunidade e foi tema de reuniões da população com a secretária de Assistência Social, Letícia Goldner Valim.

Após a Secretaria empenhar esforços, as últimas famílias deixaram o local no início da semana e foram para suas casas, construídas com o crédito de R$9.375,00 recebido por meio de um acordo para a construção das unidades habitacionais.

A comunidade se uniu e, juntos com a Secretaria de Serviços Urbanos, ajudou a derrubar o muro. O momento foi marcante e muito esperado por todos da Região 5 que necessitam do atendimento no CRAS. Moradores colocaram a mão na massa e fizeram questão de ajudar no trabalho, com alguns se emocionando com a retomada. O próximo passo agora é reformar todo o espaço, para que o Centro de Referência de Assistência Social seja utilizado para sua real finalidade: o fortalecimento de vínculos familiares e comunitários e a ampliação do acesso aos direitos de cidadania.

José Pedro Pascoal mora no bairro há 20 anos. Ele acompanhou a compra do terreno onde o CRAS foi construído.

“Estou orgulhoso, porque em trinta dias a prefeitura conseguiu fazer essa retomada. Espero ansioso pela reforma”, afirmou.

O local estava sendo utilizado como abrigo desde 2018, impedindo a finalização da reforma do CRAS e suprimindo o atendimento do SUAS no território. O abrigo provisório deveria ter sido desativado desde julho de 2020, mas isso só foi possível no início desta semana, com a saída voluntária e pactuada com o Ministério Público da última família. As famílias que ocupavam o abrigo foram desapropriadas de uma área particular ocupada de forma irregular. (Com informações de PMVV)