TEMAS GERAIS

Conferência da Associação de Cidades Históricas será sábado (10)

Evento vai reunir historiadores, pesquisadores e prefeitos de diversas cidades do ES.

Em 09/08/2019 Referência CORREIO CAPIXABA - Redação Multimídia

Foto: Claudiano Gomes - Semcom/PMVV

Discutir sobre a história do Espírito Santo corrobora para o conhecimento e divulgação do patrimônio, além de incentivar a cultura e promover o turismo. Pensando nisso, neste sábado (10), ocorrerá a conferência das Associação das Cidades Históricas. O evento vai reunir historiadores, pesquisadores e prefeitos de diversas cidades, como: Vila Velha, Anchieta, Muqui, Santa Tereza, entre outros.

Ao final do evento será criado a Associação das Cidades Históricas do Espírito Santo. A conferência acontece na Academia de Letras, na Prainha de Vila Velha, a partir das 8 horas.

“A forma com que está se criando a Associação das Cidades Históricas do Espírito Santo é atual e bastante correta. Vamos resgatar, de forma rápida e segura, esta memória para o Espírito Santo, estado de enorme importância. Isso não é somente para a questão cultural, mas também para defesa econômica da região. O turista se interessa por edificações históricas que dizem algo”, ressaltou o professor de Paleografia e diplomática da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO) João Eurípedes Franklin Leal.

O secretário do Estado de Turismo, Dorval Uliana, também acredita no incentivo ao resgate da história como forma de impulsionar o turismo. “Vila Velha é o berço da nossa história e temos que preservar e fortalecer o que temos de rico em nosso Estado. A cultura é o patrimônio ativo do turismo, temos que reconhecer e promover nossa história”.

Já o doutor em História e professor da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES) Luiz Cláudio M. Ribeiro ressalta a importância desta iniciativa para o conhecimento. “Acredito que a criação da Associação das Cidades Históricas do Espírito Santo é um passo certo para melhorar os níveis de produção de conhecimento, ensino e divulgação da nossa história”.

Ele também defende a preservação do patrimônio: “Ocorre que todo o patrimônio material e imaterial que possuímos e que somos nós próprios portadores não se revelam e não se sustentam sem políticas bem definidas, projetos factíveis de execução e decisões participativas na gestão do território dessas cidades históricas”.

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