ECONOMIA NACIONAL

Consumo de cafés especiais cresce 25% a cada ano no Espírito Santo.

Exportações do produto subiram para 11,7% em 2015, segundo dados do Cecafé.

Em 14/03/2016 Referência CORREIO CAPIXABA - Redação Multimídia

Os cafés especiais caíram no gosto dos capixabas. Só no Espírito Santo o consumo do produto cresce 25% a cada ano, de acordo com o presidente do Sindicato da Indústria do Café do Estado do Espírito Santo (Sincafé), Egídio Malanquini. Seguindo este crescimento, as exportações subiram 11,7% no país em 2015, o equivalente a nove milhões de sacas e a receita de US$ 1,8 bilhão, segundo o Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé).

O presidente do Sincafé ressalta que o consumidor capixaba é jovem e está em busca das novidades. “No mundo e aqui no estado este consumo de café especial é uma tendência, principalmente pelo público jovem que sempre procura por novas experiências, além de um consumo mais sustentável. E as indústrias brasileiras estão conseguindo galgar cada vez mais neste mercado”, diz.

Mesmo custando entre 30% a 40% a mais que o tipo comum, os cafés especiais têm conquistado novos adeptos. Na Europa, a escolha por esse café já alcançou 60% dos consumidores. No Espírito Santo, as indústrias de produção de café estão em busca de melhorar e desenvolver a produção de grãos para atender à nova demanda dos cafés especiais, afirma Malanquini.

Mas quais são cafés especiais?

Os cafés especiais são diferentes daqueles que estamos acostumados a beber. Ele tem cheiro e sabor diferente do convencional e seu grão pode produzir bebidas sem amargor. A bebida já representa de 5% a 10% de cafés produzidos no mundo. Sua classificação abrange diversas características, desde a origem, cor, até aspectos sociais e ambientais, como a produção e as condições de trabalho na cafeicultura. Segundo a Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic), numa escala de 0 a 100 pontos, cafés com notas acima 80 pontos são considerados especiais e podem superar em mais de 100% o preço da saca dos grãos comerciais.

Fonte: Iá! Comunicação