CIDADE

Creas de Vitória realizou mais de 1,7 mil atendimentos remoto

De 18 de março a 27 de maio, foram realizados 1.779 atendimentos:

Em 28/05/2020 Referência CORREIO CAPIXABA - Redação Multimídia

Foto: Divulgação Semas/PMV

Para acompanhar as famílias que sofrem violação de direitos durante a pandemia do coronavírus, os Centros de Referência Especializados de Assistência Social (Creas) mantiveram o atendimento remoto aos usuários e as visitas domiciliares emergenciais perante agendamento prévio.

De 18 de março a 27 de maio, foram realizados 1.779 atendimentos:

  • 851 do Serviço de Proteção e Atendimento Especializado a Famílias e Indivíduos (Paefi);
  • 475 atendimentos a adolescentes em conflito com a lei;
  • 453 atendimentos do Serviço Especializado de Atendimento Domiciliar (Sead)

Foram realizadas 164 consultas processuais de situações dos munícipes acompanhados. A equipe do Creas fez 1.025 estudos de caso com a rede intersetorial e com o sistema de garantia de direitos.

Público

Quem mais buscou os serviços do Creas foram os adultos na faixa etária de 30 a 59 anos, à frente de adolescentes/jovens e dos idosos. As violações que mais comparecem são negligência ou abandono por familiares, agressão verbal ou ameaça, violência financeira, conflito familiar, agressões físicas e trabalho infantil.

"Mantivemos os encaminhamentos do nosso público-alvo para inserção nos serviços socioassistenciais na pespectiva de garantir os direitos e superação de violações. Estamos funcionando de segunda a sexta-feira, das 9 às 15 horas. Mas estamos seguindo todos os protocolos de prevenção e combate ao coronavírus", disse a coordenadora dos Creas, Fabiola Calazans.

Visita

Nesta última terça-feira (26), a terapeuta ocupacional Gabriela Queiroz Vieira Neves e a assistente social Viviane Maria Pessoa, do Creas Maruípe, fizeram dois trabalhos de visitas domiciliares. Gabriela contou como foram os atendimentos:

"Desde o início da pandemia da Covid-19, a equipe Sead tem realizado diversas tentativas de contato com essas famílias, mas não obtivemos êxito. Dessa forma, avaliamos ser pertinente a realização do atendimento domiciliar, tendo em vista serem pessoas classificadas como grupo de risco - idosa e pessoa com deficiência -, além de suas comorbidades de saúde e situação de vulnerabilidade social em que já se encontravam. Importante frisar ainda que ambos circulam muito pelo território, antes mesmo desse período. Desse modo, entendemos que a família precisa ser orientada e atendida para, juntos, buscarmos estratégias a fim de garantir a proteção social dos indivíduos e suas famílias", contou Gabriela.

Ela ainda ponderou quais procedimentos foram adotados nesses dois casos específicos: "A equipe avaliou ser necessário levar para uma munícipe atividades que já eram desempenhadas por ela com as técnicas do Creas. São atividades que são dentro de seu interesse e habilidade, tais como manuais, visando, assim, enriquecer o seu repertório ocupacional. Para a outra pessoa, que é um idoso com deficiência, a equipe realizará os encaminhamentos necessários junto à rede socioassistencial e aos sistemas de garantia de direitos".

Situação de rua

Nesse período, o Serviço Especializado de Abordagem Social (Seas) realizou 208 abordagens a pessoas em situação de rua.

"O Serviço Especializado de Abordagem Social (Seas) trabalha em regime de escala e realiza o monitoramento dos territórios da cidade. Atuamos onde estão as maiores concentrações de população em situação de rua, em dias e turnos pré-definidos, dando prioridade a solicitações internas, bem como àquelas vindas dos chamados de 156, especialmente aqueles realizados pelos próprios usuários", explicou a coordenadora do Serviço Especializado em Abordagem Social, Luciana Gatti Constantino.

"Estamos seguindo as orientações do Ministério da Saúde, e todos os atendimentos estão sendo feitos mediante agendamento. Além de estarmos seguindo todos os protocolos, todos os servidores usam máscaras e seguem as orientações no local sobre higienização e respeito ao distanciamento de um atendimento para o outro. Nossos ambientes estão sempre arejados e limpos também", explica a gerente de Proteção Social Especial de Média Complexidade da Secretaria Municipal de Assistência Social (Semas), Marcileia Xavier Soares.

Como procurar

Centro de Referência Especializado da Assistência Social - Região Bento Ferreira
Avenida Carlos Moreira Lima, 445, Bento Ferreira. Telefones: 3132-1719 / 3223-2331

Centro de Referência Especializado da Assistência Social - Região Centro
Rua Aristides Freire, 36, Centro. Telefone: 3132-8065

Centro de Referência Especializado da Assistência Social - Região Maruípe
Rua Dom Pedro I, 43, Maruípe. Telefone: 3233-3420.

MAIS NOTÍCIAS DE VITÓRIA

1.035 processos virtuais para Sedec em dois meses

Para todos os serviços ofertados de forma on-line pela Secretaria de Desenvolvimento da Cidade (Sedec), o órgão recebeu, de 23 de março a 22 de maio deste ano, 683 processos virtuais e 352 protocolados virtuais, somando mais 1.035 processos eletrônicos.

O total de solicitações feitas pelo Protocolo Virtual, recebidos pela Gerência de Controles Urbanos, foi de 796. No entanto, 683 viraram processos, após a inclusão dos documentos pelo interessado.

Só de pedidos e emissões do Alvará de Localização e de Funcionamento, dentro do sistema do Alvará Mais Fácil Online, foram 166, no mesmo período.

Na Gerência de Controle de Edificações, por exemplo, o número de processos virtuais analisados já ultrapassou os de papel. De 1º a 22 de maio, o setor recebeu 470 processos virtuais e 334 físicos, que já estavam em tramitação.

"Os números mostram que a tecnologia implantada poupa tempo, recursos e deslocamentos. Ela tem, de fato, facilitado a vida das pessoas, incluindo os servidores. Vamos aprimorar o serviço, que, em breve, terá novas funcionalidades e será ainda mais eficiente", afirmou o secretário da Sedec e responsável pela Subsecretaria de Tecnologia da Informação, Márcio Passos. (Com informações da Prefeitura de Vitória)