TEMAS GERAIS

Cuidados com o jardim devem ser redobrados no verão

O verão traz o sol em sua plenitude.

Em 23/12/2017 Referência CORREIO CAPIXABA - Redação Multimídia

Com isso, muitas plantas que são sensíveis à luz forte podem sofrer neste período. Para evitar que elas morram, alguns cuidados são essenciais.

O coordenador do Parque da Cidade, o professor e biólogo Nagibi Neto, dá algumas dicas. A primeira é com relação às podas. “No verão, não é recomendado podar, porque com o sol forte o corte das folhas faz a planta perder água e entrar em estresse mais rápido”, ensinou o especialista.

A rega também exige atenção. “Nas outras estações, os turnos de regas são a cada três dias, já no verão devem ser com mais frequência, um dia sim e outro não, já que a água evapora mais rápido”, explicou Nagibi.

Já se a planta estiver em um apartamento, é preciso ter cuidado para não a encharcar. “O problema maior dentro de um apartamento são os fungos, por causa do ambiente mais fechado, com mais calor e umidade. Por isso, as plantas devem ser molhadas apenas o suficiente. Para fazer o teste, é só encostar o dedo na terra, se ela estiver úmida não precisa de rega”, destacou o coordenador do Parque da Cidade.  

A exposição aos raios solares vai depender da espécie. Nagibi ressaltou que algumas plantas suportam luz direta, outras não. Um exemplo é a bougainvillea, muito presente no Parque da Cidade. “É uma espécie que precisa de pouca água e se dá muito bem com o tempo mais quente. Nessa transição da primavera para o verão, ela floresce em sua plenitude. O Parque está lindo agora”, comemorou Nagibi.

Outras plantas, segundo Nagibi, que se dão bem no verão são a clúsia, o hibisco e a alamanda. “São plantas com as quais trabalhamos mais no Parque da Cidade justamente por ficarem bem em espaços abertos e aguentarem essas mudanças de estação, além disso suportam a crise hídrica que estamos enfrentando no Estado.”

Plantas do parque

O Parque da Cidade tem atualmente 750 espécies nativas identificadas. Há outras ainda por serem descobertas.

O Espaço Botânico do parque é formado por bromeliários, viveiros de plantas, jardim de restinga, circuito de plantas nativas, além do jardim sensorial com 58 espécies, que apuram os nossos sentidos.

As visitas ao bromeliário e ao jardim sensorial devem ser agendadas separadamente. Cada visita dura em média duas horas. Durante as aulas no bromeliário, o professor Nagibi ensina sobre os ecossistemas da Serra, sobre a importância das bromélias, da preservação da água e da natureza, além de falar sobre dengue, entre outros assuntos. Os participantes também plantam mudas ornamentais e nativas da Mata Atlântica.

Já na visita pelo jardim sensorial, o professor guia os participantes para que eles, vendados e descalços, possam sentir, provar, cheirar e experimentar as diferentes texturas, gostos e formas das plantas.

Como agendar uma visita mediada no Espaço Botânico

Os responsáveis pelas escolas, grupos e/ou sociedade organizada podem agendar as datas para visitas mediadas e participar das atividades de Educação Ambiental pelos telefones (27) 3338-7302 e 99815-6693, de segunda a sexta-feira das 7 às 17 horas.