Desemprego aumenta demanda por cursos profissionalizantes

O atual cenário da economia no Brasil, onde o desemprego atinge 12,9 milhões de pessoas segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), está forçando as pessoas a buscarem novas formas de ganhar dinheiro, para ajudar na renda familiar, muitas vezes mudando completamente de profissão.

O mercado desaquecido, não tira a esperança de quem está desempregado. Os cursos de qualificação são vistos como alternativa para fugir da crise e reconquistar um emprego no momento em que as empresas voltarem a contratar.

Um dos indicativos foi o aumento registrado na procura por cursos profissionalizantes. Segundo o MEC, nos últimos anos as matrículas nos cursos de ensino profissionalizante aumentaram 55%. Os principais motivos que levam os brasileiros a procurar este tipo de formação, além da possibilidade de uma nova carreira, são a curta duração e o baixo investimento, importantes para quem quer recomeçar, sem grandes custos.

Para atender esta demanda, diversas escolas, têm oferecido qualificação profissional completa nos setores mais procurados: administração, gestão de pessoas, beleza, indústria, finanças e saúde. Inclusive com parcerias com agências de emprego e empresas, para subsidiar parte dos estudos, através de bolsas.

O economista e empresário Everton Sabú, diretor da Jumper! Profissões e Idiomas atua no mercado de educação há 15 anos, e oferece em suas escolas, cursos online e presenciais, que são ministrados por uma seleção de profissionais altamente capacitados, nas mais diversas áreas. Com parceria com a Abrinq, oferece bolsas de estudos para adolescentes da rede pública, e através da parceria com o BEP – Brasil Emprego Profissão, consegue oferecer bolsas de até 50% para adultos em fase de recolocação profissional.

“Oferecemos condições para quem está procurando o primeiro emprego, bem como para quem quer melhorar seu currículo ou até mesmo mudar de profissão”, explica. Everton conta que a procura pelos cursos aumentou, e que as pessoas estão ansiosas por boas oportunidades de trabalho, o que tem atraído muitos alunos para as escolas.

Moldar um profissional qualificado que ajude a melhorar a produtividade do país é o objetivo dos nossos cursos. "A volta ao mercado é mais rápida quanto maior a qualificação que você tem. Os cursos são importantes para dar a competência necessária para que os profissionais possam desenvolver melhor suas funções dentro das empresas. Após formado, o profissional tem condições de suprir a falta de mão de obra dentro das empresas", afirma.

“Trabalhei vários anos em uma única empresa, na área administrativa e financeira, mas a empresa faliu e fiquei desempregado. Com uma família para sustentar, me forcei a melhorar meu currículo antes de conseguir uma recolocação no mercado. Me matriculei em um curso de inglês, e estou ansioso por uma nova oportunidade”, conta Aryon Melo de 30 anos.

Mesmo com a economia desacelerada, a demanda por qualificação deve se manter em alta, aposta Everton. “No cenário econômico atual, as oportunidades estão mais escassas, o que justifica a busca pela capacitação e desenvolvimento pessoal por profissionais de todas as idades”, declara Sabú.

Segundo Everton, o segmento de cursos profissionalizantes é praticamente “imune” à crise, já que em momentos de alta no desemprego a população se preocupa em se requalificar e disputar novas vagas num mercado de trabalho ainda mais competitivo. “Quando a economia está boa, as pessoas investem na sua educação e quando está ruim elas também investem na sua educação, justamente para se proteger”, destaca o empresário.

“Nós atuamos desde 2003 no segmento de educação, com as classes C e D. Tivemos um crescimento de 19% até agosto, só neste ano já inauguramos 16 unidades, e devemos abrir mais oito até o final de 2018”, acrescenta.