ECONOMIA NACIONAL

Dicas de como se planejar financeiramente para 2019

Educadora financeira passa dicas para quem quer evitar entrar 2019 no vermelho.

Em 15/12/2018 Referência CORREIO CAPIXABA - Redação Multimídia

Divulgação

 O ano se aproxima do fim. E, com isso, chega a fase de balanço de tudo o que passou e planejamento para o que vem pela frente. É tempo de pensar o que faltou ser concluído em 2018 e o que pode ser feito em 2019. Listar objetivos, traçar metas, mensurar resultados estão entre as etapas desse processo. "O objetivo do planejamento é não depender de cartão de crédito, cheque especial ou empréstimos para realizar sonhos", explica a educadora financeira Maiara Xavier, autora do livro “A Rica Simplicidade: uma jornada de autodescoberta para o enriquecimento”.

Segundo a especialista, para que a pessoa não desista logo de cara, é importante começar pela parte mais prazerosa: a de pensar nos desejos. Ela sugere que seja elaborada uma lista com tudo o que a pessoa almeja. "Coloque no papel o que vem à cabeça, deixe fluir as ideias e vá transcrevendo cada uma", explica. Na sequência é a hora de destacar o que é prioridade e o que é racionalmente possível de ser realizado no ano seguinte. "Não adianta colocar como meta a compra de uma casa própria se a pessoa não tiver nem um real guardado", pondera. Nesse caso, a sugestão é deixar para o ano novo apenas uma parte do plano. "Ela pode pensar quanto deverá economizar em 2019 para conseguir dar o valor de entrada em 2020, de repente". 

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Após saber quais são os objetivos para o ano novo, é importante pensar na motivação de cada um. Detalhar os sentimentos, a satisfação, que cada conquista poderá trazer é fundamental para que a pessoa não desista no meio do caminho.

Na sequência, a pessoa precisa levantar quanto custa o mês dela. Ou seja, quanto gasta em um mês e quanto sobra. É baseado nesse orçamento que será possível ver onde dá para enxugar, o que dá para cortar, para, de fato, conquistar algum objetivo novo. Na conta do que se gasta, é importante colocar todos os itens: aluguel, condomínio, prestação de casa, transporte, alimentação, internet, celular, água, luz, gás, lazer, cuidados pessoais, gastos com pet, estudo... E aqui tem um cálculo médio que pode ser feito para a pessoa ver se ela tem um gasto saudável ou se está comprometendo muito a renda com o que não deveria:

55% do custo de vida tem que estar na sobrevivência

10% nos desejos/objetivos

10% no conhecimento

10% na diversão

10% na liberdade financeira (aposentadoria)

5% em doação

Com os objetivos e a realidade financeira em mãos, é preciso traçar um plano de ação. Nele, vale colocar metas menores. Por exemplo: para comprar um carro no fim do ano, quanto a pessoa tem que ter juntado até março?  "Isso faz com que a gente não deixe tudo para dezembro, o que, claro, não irá dar certo. É bom também para nos estimular... Quando pensamos numa meta e atingimos ela, percebemos que estamos no caminho certo e que temos chances reais de alcançar nossos objetivos. Mensurar o progresso é um estímulo e tanto", garante Maiara Xavier. 

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Outra dica importante para o processo é fazer um mural de visualização. Nele, devem ser pregadas fotos ou colagens que façam referência aos objetivos de cada um. A ideia é que ele sirva de lembrete para que a pessoa não perca o foco e nem esqueça daquilo que ela havia planejado para o ano. 

Sobre a autora

Maiara Xavier é educadora financeira, coach, influenciadora digital e autora do livro “A Rica Simplicidade: uma jornada de autodescoberta para o enriquecimento”. Com 10 anos de experiência em finanças pessoais, acredita em uma vida com mais propósito e menos status. Especialista em psicologia econômica pela FIPECAFI, cursando MBA em Gestão Financeira e Mercados de Capitais pela FGV, criou um método em que o essencial e o importante se unem em busca de um equilíbrio, sobrando tempo e energia para enriquecer com saúde.