ECONOMIA CAPIXABA

Diretor da Suzano confirma investimentos no Estado do ES

O encontro e a coletiva de imprensa foram realizados no Palácio Anchieta.

Em 28/03/2018 Referência CORREIO CAPIXABA - Redação Multimídia

Nesta quarta-feira (28), após reunião com o governador Paulo Hartung, o diretor-presidente da Suzano, Walter Schalka, concedeu entrevista coletiva de imprensa e falou sobre a fusão entre a Suzano e a Fibria e as suas consequências para o Espírito Santo. Schalka afirmou que os investimentos anunciados recentemente pela Fibria, que são a ampliação do Portocel e a construção da fábrica de biodiesel, estão mantidos. O encontro e a coletiva de imprensa foram realizados no Palácio Anchieta, em Vitória.

“A decisão dos investimentos da Fibria permanece com a empresa até o momento da combinação dos ativos. A partir daí, a Suzano vai tomar, junto com a Fibria, as decisões para o futuro. Nós imaginamos que esses investimentos devem permanecer intactos”, afirmou o governador Paulo Hartung.

A fusão entre as duas companhias foi aprovada pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e transforma a companhia em líder mundial em celulose de mercado. Os acionistas da Fibria receberão um total de cerca de R$ 29 bilhões e 255 milhões de novas ações da Suzano Papel e Celulose como parte do acordo de fusão.

O governador Paulo Hartung ressaltou que o momento é de celebração. “A primeira coisa é celebrar porque o Brasil passa a ter uma empresa planetária fabricando celulose. A segunda questão importante são os investimentos já anunciados de aproximadamente R$ 1 bilhão na ampliação do Portocel e de mais de R$ 400 milhões na fábrica de biodiesel. Ficou claro que esses investimentos estão garantidos, mesmo com a reorganização de ativos e é uma alegria muito grande porque é bom para o Brasil e para o Espírito Santo e deve gerar muitos empregos e oportunidades, particularmente para os jovens capixabas”, ressaltou.     

Investimentos

A Fibria anunciou que construirá no Espírito Santo a fábrica de bio-óleo, que deve começar a operar em 2020. A fábrica usará cascas e resíduos de madeira de celulose para produzir energia. O produto pode ser usado para aquecimento doméstico, fertilizante orgânico, aditivos e como combustível. A unidade deve produzir cerca de 110 mil toneladas de biopetróleo.

Já a expansão de Portocel, terminal localizado em Barra do Riacho e que responde pela movimentação de cerca de 60% da celulose que o Brasil exporta, exigirá investimentos de cerca de R$ 2 bilhões nos próximos anos.