ECONOMIA INTERNACIONAL

Dólar abre em queda, vendido abaixo dos R$ 3,70

Ontem, moeda americana fechou acima do patamar de R$ 3,70.

Em 30/05/2018 Referência CORREIO CAPIXABA - Redação Multimídia

O dólar abriu em baixa nesta quarta-feira (30). Os investidores seguem de olho nos impactos da greve dos caminheiros na economia e na atuação do Banco Central no câmbio.

A moeda norte-americana caía a 0,77%, vendida a R$ 3,7102. Veja as cotações

Nos últimos três pregões, o dólar teve três altas consecutivas. Na véspera, fechou acima do patamar de R$ 3,70.

Greve dos caminhoneiros e petroleiros

Parte dos caminhoneiros continuam parados mesmo após o governo anunciar na segunda-feira que vai reduzir o preço do litro do diesel em R$ 0,46 por 60 dias. Na semana passada, o governo já tinha anunciado redução de 10% no preço do diesel nas refinarias.

Segundo o ministro da Fazenda, Eduardo Guardia, a redução do preço do diesel terá custo total de R$ 9,5 bilhões aos cofres públicos, que será coberto por uma sobra de R$ 5,7 bilhões que o governo tem em relação à meta de déficit primário (antes do pagamento de juros da dívida), além de corte de despesas de R$ 3,8 bilhões.

Além desse impasse que impede o país de voltar à normalidade, a Federação Nacional dos Petroleiros (FNP) iniciou nesta quarta-feira (30) uma greve da categoria contra a política de preços da Petrobras. O movimento acompanha a decisão da Federação Única dos Petroleiros (FUP) de convocar greve de 72 horas às vésperas do feriado de Corpus Christi no Brasil.

Intervenção do BC

O BC vendeu integralmente a oferta de até 15 mil novos swaps cambiais tradicionais, equivalentes à venda futura de dólares, totalizando US$ 5,75 bilhões desde a semana retrasada, quando vendia por dia até 5 mil contratos.

A autoridade também vendeu integralmente a oferta de até 4.225 swaps tradicionais para rolagem do vencimento de junho, no total de US$ 5,650 bilhões. Com isso, já rolou US$ 5,439 bilhões. Se mantiver e vender esse volume diário até o final do mês, terá rolado integralmente os contratos que vencem no mês que vem.

(Foto: Divulgação)