NEGÓCIOS

Dona do Burger King no Brasil estreia em baixa na bolsa

As ações da BK estreiam na B3 após o início dos negócios da BR Distribuidora.

Em 18/12/2017 Referência CORREIO CAPIXABA - Redação Multimídia

As ações da BK Brasil, operadora da rede de lanchonetes Burger King no país, iniciaram os negócios na B3 em queda em relação à precificação de sua oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês), que saiu no teto da faixa indicativa.

Às 10h33, as ações da BK eram negociadas a R$ 17,85, queda de 0,83% em relação à precificação do IPO, de R$ 18.

A BK e seus acionistas levantaram R$ 2,2 bilhões com a oferta que saiu no topo da faixa indicativa, que ia de R$ 14,50 a R$ 18.

As ações da BK estreiam na B3 após o início dos negócios da BR Distribuidora, na sexta-feira (15), que fecharam o primeiro dia de negócios com ganhos de quase 7% em relação à precificação do IPO.

A sessão deveria marcar ainda a estreia das ações da Neoenergia, mas a empresa pediu à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) o cancelamento do pedido IPO, citando as "atuais condições de mercado".

Burger King no Brasil

A rede abriu seu primeiro restaurante no Brasil em novembro de 2004 e informa no prospecto possuir atualmente 628 restaurantes no país, sendo 492 próprios e 136 franqueados. A empresa se apresenta com "a segunda maior rede no segmento de hambúrgueres do Brasil", com participação de mercado de 31,6% no setor de hamburgueres, tendo registrado em 2016 uma receita operacional líquida de R$ 1,393 bilhão.

O Burger King do Brasil é controlado pela gestora de recursos Vinci Partners, do banqueiro carioca Gilberto Sayão, em parceria com o Burger King Corp – matriz americana comprada em setembro de 2010 pelo fundo 3G Capital, dos investidores Jorge Paulo Lemann (o brasileiro mais rico do mundo), Carlos Alberto Sicupira e Marcel Telles. Desde 2014, a operação passou a ter a Temasek Holding como acionista minoritária.

(Foto: Divulgação/B3)