A Defesa Civil de Vitória registrou, nas últimas 24 horas, um volume de chuva de 154 milímetros. O pico dessa chuva foi às 6 horas da manhã desta quarta-feira (13), o que acarretou acúmulo de água em algumas ruas. Porém, cerca de duas horas depois, com a redução do volume, as vias já estavam liberadas para passagem de pedestres e carros.

"Três horas após o pico das chuvas, não havia mais pontos de alagamento em Vitória, apenas casos pontuais. Isso porque desde 2013 as obras de macrodrenagem vão se acumulando e resolvendo essa questão na capital. Temos um reservatório embaixo do Parque Horto de Maruípe com volume de 11 piscinas olímpicas e, quando chove, em vez da água ficar na ruas, ela vai pra esse espaço e as bombas levam para a estação de bombeamento Cândido Portinari, no canal de Camburi, que funciona a todo vapor. As pessoas perguntam: 'por que a cidade ainda alaga?'. A explicação é esta: a partir de determinado ponto em volume de água em pouco tempo (acima de 70mm), nenhum sistema de drenagem no mundo suporta aquela água. O volume de água é muito grande pra drenar", disse o prefeito de Vitória, Luciano Rezende.

"Os sistemas de drenagem e as estações de bombeamento deram vazão a todo esse volume de água em pouco tempo. Agora estamos monitorando as áreas de risco da capital para garantir a segurança dos moradores", disse o coordenador da Defesa Civil de Vitória, Jonathan Jantorno, que a previsão de chuva era de 80mm nesse período.

Monitoramento

As equipes da Defesa Civil estão de prontidão e atuando nas 25 áreas de risco da capital. Em caso de deslizamentos ou desabamentos, os munícipes podem ligar para o plantão 24 horas do órgão: 98818-4432. As demandas também podem ser registradas pelo Fala Vitória 156.