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Empresas de rochas suspeitas de fraude milionária são investigadas.

Operação acontece em Cachoeiro e outras cidades do Sul do estado.

Em 30/11/2016 Referência CORREIO CAPIXABA - Redação Multimídia

O Ministério Público do Espírito Santo (MP-ES) faz uma operação para desarticular organização criminosa suspeita de sonegação fiscal milionária no setor de rochas ornamentais, em Cachoeiro de Itapemirim e em outras cidades do Sul do Espírito Santo, nesta quarta-feira (30). A estimativa é que o esquema criminoso ultrapasse R$ 1,5 bilhão.

Também participam da 'Operação Âmbar II' a Polícia Militar, a Promotoria de Justiça de Cachoeiro de Itapemirim, a Receita Estadual e a Receita Federal.

A 4ª Vara Criminal da Justiça Estadual de Cachoeiro de Itapemirim expediu cinco mandados de prisão, dois de condução coercitiva e oito mandados de busca e apreensão.

Em novembro de 2015, foi realizada a primeira Operação Âmbar, em que 13 pessoas foram detidas pelos crimes de sonegação de tributos, lavagem de dinheiro, organização criminosa e falsificação de documentos.

Nesta quarta, por volta das 6h começaram a ser cumpridos os mandatos de prisão e de busca e apreensão. As buscas foram realizadas em empresas e nas casas dos suspeitos de simular venda de mármore e granito em todo território nacional para gerar notas fiscais falsas.

Esquema
A fraude consiste na utilização de empresas de fachada para emissão de notas fiscais em operações de venda de mármore e granito para todo o território nacional.

O esquema era capitaneado por um grupo de operadores que recebia comissões de empresários locais a fim de ocultá-los nas operações de compra e venda, transferindo as obrigações tributárias a empresas laranjas.

Fonte: g1-ES