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Equipes de resgate conseguiram endireitar o navio que naufragou na China.

Vão tentar encontrar os 360 desaparecidos, depois que o número de mortos chegou a 82 nesta madrugada.

Em 05/06/2015 Referência CORREIO CAPIXABA - Redação Multimídia

As equipes de resgate conseguiram endireitar, nesta sexta-feira (5), o navio que afundou na segunda-feira (1º) no rio Yangtsé, no centro da China, para poder acessar seu interior e tentar encontrar os 360 desaparecidos, depois que o número de mortos chegou a 82 nesta madrugada.

As autoridades chinesas tomaram essa medida depois que consideraram que não havia mais possibilidade de se encontrar sobreviventes, após três dias de complicados e contínuos trabalhos de resgate no rio. Dos 456 ocupantes do "Estrela Oriental", apenas 14 foram resgatados com vida.

Ao descartar essa possibilidade, as equipes de resgate começaram a complicada operação, com o uso de dois guindastes, mergulhadores, que amarraram o navio com cabos de aço, e duas embarcações de 500 toneladas para rebocar e endireitar o navio, que estava virado de ponta-cabeça.

O seguinte passo é drenar a água do interior da embarcação e assegurar que o mesmo está estável para que os mergulhadores possam entrar e encontrar mais vítimas, mas ainda não há pistas de quanto tempo essa operação deve durar.

Início da operação que endireitou embarcação (Foto: Andy Wong / AP Photo)
Início da operação que endireitou embarcação (Foto: Andy Wong / AP Photo)
Naufrágio de navio na China (mapa) (Foto: Arte/G1)

Assim que esse trabalho for concluído, espera-se que mais corpos sejam encontrados. Entre os ocupantes do navio, a maioria era de aposentados do leste da China, com entre 50 e 80 anos, que participavam de um cruzeiro que tinha partido de Nanquim, no leste, com destino a Chongqing, no sudoeste, há dez dias.

Em Jianli, que fica na margem norte do trecho do Yangtsé em que ocorreu o naufrágio, centenas de caixões estão sendo preparados no necrotério da cidade.

O naufrágio do "Estrela Oriental", um navio turístico que percorria uma das rotas mais populares na China, se transformou na pior tragédia fluvial do país em sete décadas.

As autoridades estão investigando as causas do acidente, que ocorreu quando um forte temporal castigava a região, enquanto o capitão o chefe da casa de máquinas, que estão entre os sobreviventes, se encontram sob custódia da polícia.

EFE/G1