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ES tem 227 e Brasil tem 13.717 casos confirmados do covid-19

São Paulo segue como epicentro da pandemia, com 371 mortes.

Em 07/04/2020 Referência CORREIO CAPIXABA - Redação Multimídia

Foto: © Rovena Rosa/Agência Brasil

O Espírito Santo tem 227 casos confirmados do novo Coronavírus (Covid-19) até esta terça-feira (07). Dos casos confirmados, 38 pacientes já estão curados, 146 estão em isolamento residencial e 37 estão internados, sendo 24 em Unidades de Terapia Intensiva (UTI). Seis óbitos foram confirmados e um óbito segue em investigação.

O Estado já registra casos de transmissão comunitária da doença, ou seja, quando não há como identificar a origem da contaminação.

******A Sesa lembra que os dados pessoais dos pacientes são invioláveis de acordo com a Constituição Federal, estando protegidos por sigilo pela Lei 13.709/2018 (Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais), sendo vedada inclusive a divulgação de bairros em que se localiza a residência dos casos suspeitos ou confirmados. A violação destes direitos está sujeita a responsabilização administrativa, cível e criminal.

No Brasil

O Brasil chegou a 667 mortes em razão da pandemia do novo coronavírus (covid-19), segundo atualização do Ministério da Saúde divulgada hoje (7). O número representa um aumento de 20% em relação a ontem (6), quando foram registrados 553 óbitos.

São Paulo segue como epicentro da pandemia, com 371 mortes, mais da metade dos óbitos de todo o país. O estado é seguido por Rio de Janeiro, com 89; Pernambuco, com 34; Ceará, com 31, e Amazonas com 23 mortes.

Também já foram registradas mortes no Paraná (15), Distrito Federal (12), Bahia (12), Santa Catarina (11), Minas Gerais (11), Rio Grande do Norte (oito), Rio Grande do Sul (oito), Espírito Santo (seis), Goiás (cinco), Pará (cinco), Paraíba (quatro), Sergipe (quatro), Piauí (quatro), Maranhão (quatro), Alagoas (duas), Mato Grosso do Sul (duas), Amapá (duas), Rondônia (uma), Roraima (uma), Acre (uma) e Mato Grosso (uma).

O número de casos da covid-19 no país chegou a 13.717, o que marca um crescimento de 13,7% em relação a ontem (6), quando o balanço do Ministério da Saúde marcou 12.056 casos.

A taxa de letalidade do país subiu de 4,4% para 4,9%.

O número de novas mortes foi de 114, o maior desde a série histórica. Ontem, o número de novos óbitos havia sido de 67. O maior resultado nesse indicador havia sido de 73 falecimentos, registrado no sábado (4).

Perfil 

Em relação ao perfil das pessoas que morreram, 58,1% eram homens e 41,9% eram mulheres. No recorte por idade, 78% tinham mais de 60 anos. Na semana passada, esse percentual era de 90%. Em relação aos fatores, de risco, 289 tinham alguma cardiopatia, 202 possuíam diabetes, 70 apresentavam alguma pneumopatia e 48 experimentavam alguma condição neurológica. As hospitalizações com covid-19 chegaram e 2.931.

No balanço de hoje, foram 1.661 novos casos, um recorde desde o início do registro. Na atualização de ontem, foram 926 novos casos. O secretário de vigilância em saúde do MS, Wanderson de Oliveira, argumentou que na terça-feira, em geral, há mais casos pelo fato de os estados consolidarem seus números do final de semana, na segunda-feira.

Estados

Em relação ao número de casos confirmados, São Paulo concentra 5.682, seguido por Rio de Janeiro (1.688), Ceará (1.051), Amazonas (636) e Minas Gerais (559). Os menores números de casos foram registrados em Rondônia (18), Tocantins (19), Piauí (28), Alagoas (32) e Sergipe (36).

Na comparação com outros países, o Brasil é o 14º em número de casos confirmados, o 12º em número de óbitos, o 8ª em taxa de letalidade (número de falecimentos dividido pelos casos) e 16º em mortalidade (mortes proporcionais à população).

Como evitar

A doença é transmitida por gotículas de saliva e catarro que se espalham pelo ambiente. Como até o momento não há tratamento específico para a doença, é fundamental manter alguns cuidados como o isolamento social já recomendado pelo Governo do Estado e a etiqueta respiratória:

- Lavar as mãos frequentemente por pelo menos 20 segundos com água e sabão;

- Utilizar antisséptico de mãos à base de álcool para higienização;

- Cobrir com a parte interna do cotovelo a boca e o nariz ao tossir ou espirrar;

- Utilizar lenço descartável para higiene nasal;

- Evitar tocar mucosas de olhos, nariz e boca;

- Não compartilhar objetos de uso pessoal;

- Limpar regularmente o ambiente e mantê-lo ventilado. (Com informações da Sesa e do Ministério da Saúde - EBC