CIDADE

Especialistas elogiam ações contra dengue em Vila Velha

Gestores da maior prestadora mundial em serviços de controle de pragas,

Em 24/11/2019 Referência CORREIO CAPIXABA - Redação Multimídia

Foto: divulgação

Gestores e especialistas em saúde pública da maior prestadora mundial em serviços de controle de pragas urbanas visitaram Vila Velha, nesta quinta-feira (21), para conhecer de perto as estratégias aplicadas no programa municipal de combate ao mosquito Aedes aegypti, principal transmissor da dengue, zika e chikungunya.

 O grupo — formado por biólogos de países como Inglaterra, Guatemala, Uruguai e Bélgica — ficaram impressionados com a assertividade das boas práticas do programa executado pela Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), por meio da Vigilância em Saúde Ambiental.

Exemplo

 Na avaliação dos especialistas estrangeiros da multinacional Rentokil – há 90 anos no mercado global - “o município tem conseguido executar várias estratégias de forma exitosa e se torna um exemplo a ser exportado para outros países”. 

Durante o encontro técnico, a coordenadora da Vigilância Ambiental de Vila Velha, bióloga Marcelaine Raphascki Marculano, fez uma explanação sobre os desafios e conquistas das ações permanentes de combate ao mosquito, que a cada ano tem se mostrado mais resistente ao controle, exigindo constantes aprimoramentos nas estratégias do trabalho em campo. 

Além de executar as ações preconizadas pelo Ministério da Saúde como a pesquisa larvária, Vila Velha adota o Monitoramento Inteligente semanal de armadilhas (MI Aedes), o qual possibilita a detecção de vetores infectados com o vírus das arboviroses transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti. 

As equipes da Vigilância Ambiental participam ainda de estudos para desenvolver outras formas de controle do vetor, que possam subsidiar propostas de melhorias e sugestões de mudanças para o próximo ciclo epidêmico. 

“Contudo, é imprescindível que a população faça a sua parte na busca e eliminação de criadouros de forma periódica, principalmente no interior das residências responsável por 80% dos casos de proliferação”, ressalta a bióloga Marcelaine Marculano.