Estudantes capixabas participam da competição de robótica.

Estudantes da 3ª série do Ensino Médio da Escola Estadual São Luiz, localizada em Santa Maria deJetibá, estão participando da competição online “Google Science Fair”. Com o objetivo de ajudar cadeirantes ou pessoas com alguma limitação motora, que conseguem movimentar as mãos, mastêm dificuldades em outros movimentos. Jeovan Braum, Otávio Berger e Willian José Machadodesenvolveram o projeto “Angel”, um robô feito com materiais recicláveis recolhidos em oficinasmecânicas da cidade.

 

Acionado por dois tipos de controles, aéreo (via rádio) e o modo bluetooth, o robô anda emovimenta os braços. Para desenvolvimento deste projeto, foram utilizados diversosprocedimentos metodológicos. Os alunos foram auxiliados pela comunidade, principalmentesoldadores, mecânicos e eletricistas, além do professor de Matemática, Alexandre Portes Ribeiro, quebuscou demonstrar a importância da robótica, assim como a utilização de novas tecnologias emtarefas do cotidiano, facilitando a vida de pessoas com algum tipo de limitação física.

 

O sistema começou a ser criado em julho do ano passado e sua construção, em agosto, ocorreu emquatro etapas. Na primeira, foi construída a base com dois pedaços de corrente industrial, colunasde aço, pinhões de caixa de marcha para veículos e motores mabuchi (utilizados para vidro elétricoem automóveis). Essa base é a responsável pela movimentação do robô.

 

Na segunda, foi montado o braço com garra para pegar objetos, onde foram utilizadas engrenagensde veículos, placas de aço, motores mabuchi e tinta spray para pintura. Foi construído também, umsuporte para tablet, para inclusão digital do deficiente. Na terceira, a parte elétrica foi feita com fioselétricos e plugs. Como fonte de energia, foi utilizada uma bateria para nobreak de solução,recarregável, além de fios presos com abraçadeira de nylon.  

 

E por fim, o sistema de controle realizado via rádio e modo bluetooth. Nesse sistema, foramcolocados seis motores servos, uma bateria para sustentar a energia de dois receptores de 12 canais.Foi colocada, também, uma câmera de vídeo sem fio. 

 

Foram meses de produção, estudo, dedicação e muitos testes. A equipe vai competir com mais de 90 participantes regionais e quer chegar à fase mundial da competição.

 

Para o aluno Jeovan Braum, de 16 anos, criar esse projeto foi trabalhoso. Mas, o resultado foi muito satisfatório. “Eu participo de competições nacionais desde os nove anos e adoro essa área da robótica. Meu sonho é cursar uma faculdade de engenharia mecânica ou elétrica. Sou fascinado em máquinas e admiro os grandes cientistas, principalmente, no que se refere às novas tecnologias”, disse o estudante.

 

De acordo com o professor Alexandre, a relação dos finalistas sai no dia 07 de julho. “Estamos ansiosos para saber se nosso projeto será aprovado. Os meninos estudam robótica há sete anos e, finalmente, acharam uma ótima maneira de divulgar seu robô. Além disso, se a ideia der certo, conseguiremos ajudar muitas pessoas inclusive na nossa cidade”, afirmou.

 

Fonte: Assessoria de Comunicação/Sedu