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Explosão de shopping mata 3 e deixa 9 feridos em Bogotá.

Mulher francesa de 23 anos está entre os mortos e 4 feridos estão em estado grave.

Em 18/06/2017 Referência CORREIO CAPIXABA - Redação Multimídia

Três pessoas morreram e nove ficaram feridas neste sábado (16) em uma explosão no Shopping Andino, em Bogotá, informou o prefeito da cidade colombiana, Enrique Peñalosa, que classificou o incidente como "atentado terrorista covarde".

Uma bomba foi detonada dentro do banheiro feminino do segundo andar do centro de compras às 17h (horário local, 19h em Brasília). O shopping, situado na turística Zona T, muito frequentada por estrangeiros, foi evacuado e as ruas ao redor foram fechadas por carros de polícia.

Entre as vítimas está a francesa Julie Huynh, de 23 anos, segundo o prefeito de Bogotá. Posteriormente, a Clínica do Country confirmou as mortes de Ana María Gutiérrez, de 27 anos, e Lady Paola Jaimes Ovalle, de 31, "em consequência das lesões sofridas". Quatro feridos estão em estado crítico.

O presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, escreveu em seu Twitter que ordenou ao diretor da Polícia, general Jorge Hernando Nieto, que comande a investigação e expressou solidariedade às vítimas. Nieto afirmou à imprensa que "um artefato" foi colocado atrás de uma das privadas do banheiro.

Peñalosa avaliou que ainda é cedo para afirmar que "um grupo é responsável pelo atentado, mas claramente foi um atentado terrorista covarde".

A Colômbia vive um conflito armado de mais de meio século, que envolve guerrilheiros, paramilitares e agentes do estado e já deixou 260 mil mortos, 60 mil desaparecidos e 7,1 milhões de deslocados.

Recentemente, as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) assinaram um acordo de paz com o presidente Juan Manuel Santos, que ganhou o prêmio Nobel da Paz em outubro por seus esforços.

O Exército de Libertação Nacional (ELN), que é o segundo maior grupo guerrilheiro do país e também negocia um acordo de paz com o presidente colombiano, condenou o ataque disse que "jamais faria ações com o objetivo de atingir a população civil".

A delegação de paz do ELN, que negocia o acordo com Santos em Quito, manifestou sua solidariedade com as vítimas e pediu que as autoridades investiguem o ataque a fundo para identificar os responsáveis.

(Foto: Jaime Saldarriaga/Reuters)