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Fibria lança em Vitória (ES) exposição multimídia

Com entrada gratuita, a exibição pode ser visitada a partir do dia 6 de julho.

Em 05/07/2017 Referência CORREIO CAPIXABA - Redação Multimídia

A Mata Atlântica, as aves, os mamíferos, as comunidades tradicionais e os produtores rurais são algumas das estrelas de uma exposição multimídia que pretende fazer o capixaba conhecer a floresta plantada sob um novo ponto de vista. Com fotos de Araquém Alcântara, reconhecido como um dos principais fotógrafos de natureza no Brasil, e vídeos em 360º de realidade virtual, a mostra interativa “A Floresta sob um Novo Prisma” é uma iniciativa da Fibria, empresa líder mundial na produção de celulose de eucalipto. Com entrada gratuita, a exibição pode ser visitada a partir do dia 6 de julho, na Sesi Arte Galeria, na sede da Federação das Indústrias do Espírito Santo, em Vitória (ES).

  Das montanhas capixabas ao litoral do extremo Sul da Bahia, passando pelas tribos indígenas de Aracruz e pela realidade dos pescadores de Barra do Riacho, Araquém Alcântara percorreu aproximadamente 5 mil quilômetros. Resultado dessa expedição, a mostra “A floresta sob um novo prisma” faz parte das celebrações dos 50 anos de operação da Fibria no Espírito Santo. Ao todo, foram selecionadas 40 fotografias, registradas em 12 municípios capixabas e quatro baianos.

“Esse projeto mostra como o território sob influência da atividade da Fibria é conectado e possui uma ligação sistêmica entre regiões, comunidades tradicionais, empresa e o meio ambiente. Essa conexão valoriza a diversidade, o diálogo, a construção conjunta, a parceria e a pluralidade que habita os territórios capixaba e do extremo sul da Bahia”, diz o presidente da Fibria, Marcelo Castelli.

Além de belas fotos, outra novidade da exposição são os vídeos em 360º, em realidade virtual (VR). Um jipe cenográfico levará os visitantes, que terão à disposição óculos com tecnologia VR de última geração, para uma experiência virtual que possibilitará acompanhar, em uma imersão quase real, atividades como a retirada de favos de mel de colmeias em florestas de eucalipto, o plantio de mudas nativas de Mata Atlântica e a produção de alimentos por parte de agricultores familiares, entre outras experiências. Um detalhe da exposição é a interação que o visitante poderá ter com algumas fotos.

“Cinco imagens da mostra terão suas histórias aprofundadas por meio de vídeos narrados pelos próprios protagonistas da foto. Essa é mais uma forma que encontramos para possibilitar que o participante conheça melhor o universo registrado pelas lentes do fotógrafo Araquém Alcântara”, afirma a diretora de Sustentabilidade, Comunicação e Relações Corporativas da Fibria, Malu Pinto e Paiva.

As fotos da mostra também foram reunidas em um catálogo, que ganhará 20 fotos adicionais não publicadas na exposição, cujo prefácio é do jornalista e acadêmico José Antônio Martinuzzo, professor da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes). A publicação estará disponível na exposição para os visitantes em um totem com tela touch.

Todas as estruturas da iniciativa, incluindo as de sustentação das fotos, que são inspiradas em figuras prismáticas, são feitas em madeira de eucalipto produzida a partir de plantios 100% renováveis.

Acessibilidade para deficientes visuais

A mostra fotográfica tem outra particularidade: três fotos expostas contarão com a técnica de audiodescrição, que possibilita que pessoas com deficiência visual possam interagir com as imagens. O trabalho foi desenvolvido pela audiodescritora Letícia Schwartz, que tem vasta experiência no desenvolvimento desse tipo de conteúdo.

Serviço:

“A Floresta sob um Novo Prisma”

Local: Sesi Arte Galeria

Endereço: Av. Nossa Senhora da Penha, 2053 - Ed. Findes, Santa Lúcia - Vitória/ES

Data: 6 a 30 de julho

Visitação: terça a domingo, de 8 às 19 horas

Na Foto: Alba Batista Nascimento, presidente da Associação de Agricultores da Comunidade Quilombola Dilô Barbosa, em São Mateus (ES). A propriedade da Alba fica no maior recuo de plantios da Fibria, onde 28 hectares de terras foram cedidos a agricultores familiares. Ela é uma das participantes do Programa de Desenvolvimento Rural Territorial (PDRT). Este programa adota metodologias que priorizam o diálogo entre as partes interessadas, com o objetivo de fortalecer as organizações comunitárias e a formação de redes. Para isso, o PDRT atua com três premissas: investimento na capacidade de seus participantes equacionarem demandas sociais, ambientais e econômicas; planejamento participativo; e utilização de tecnologias adaptadas ao contexto local.