TEMAS GERAIS

Fiéis voltam a se reunir no Vaticano para bênção do Papa

Na Regina caeli de hoje, o Pontífice dedicou uma mensagem aos católicos da China.

Em 24/05/2020 Referência CORREIO CAPIXABA - Redação Multimídia

Foto: Reprodução/radiofraiburgo.fm

Pela primeira vez desde o início da quarentena na Itália, em 10 de março, fiéis voltaram a se reunir na Praça São Pedro, no Vaticano, para uma celebração do papa Francisco.   

Em pouca quantidade e sem aglomerações, católicos acompanharam a oração “Regina caeli”, ainda transmitida via streaming da Biblioteca do Palácio Apostólico.   

No entanto, ao fim da oração, Francisco apareceu na janela para saudar e abençoar os fiéis reunidos na Praça São Pedro. Com o relaxamento da quarentena na Itália, o Papa já voltou a celebrar missas com presença de público na Basílica de São Pedro e deixou de transmitir suas homilias na Casa Santa Marta pela internet.   

Na “Regina caeli” deste domingo, o Pontífice dedicou uma mensagem aos católicos da China e disse que a Igreja universal “compartilha suas esperanças e os apoia em suas provações de vida”.   

“Unamo-nos espiritualmente aos fiéis católicos na China, que hoje celebram, com particular devoção, a festa da Beata Virgem Maria”, afirmou o Papa.   

Na “Regina caeli” deste domingo, o Pontífice dedicou uma mensagem aos católicos da China e disse que a Igreja universal “compartilha suas esperanças e os apoia em suas provações de vida”.   

“Unamo-nos espiritualmente aos fiéis católicos na China, que hoje celebram, com particular devoção, a festa da Beata Virgem Maria”, afirmou o Papa.  

China e Vaticano romperam relações diplomáticas em 1951, quando a Santa Sé reconheceu a independência de Taiwan, que ainda é visto por Pequim como parte de seu território e uma “província rebelde”.   

Durante décadas, os cerca de 12 milhões de católicos chineses viveram divididos entre uma conferência de bispos escolhida pelo Partido Comunista e um braço da Igreja Apostólica Romana que atuava na clandestinidade.   

Em 2018, no entanto, os dois lados assinaram um acordo para permitir que o Vaticano voltasse a ter papel ativo na nomeação de bispos na China, que até então eram escolhidos à revelia do Papa. Apesar disso, padres e bispos no país ainda são obrigados a se alinhar com a igreja oficial. (ANSA)