ECONOMIA NACIONAL

Governo brasileiro trabalha ativamente para combater o desemprego.

Temos responsabilidade fiscal e estamos pensando na responsabilidade social, disse Temer.

Em 29/11/2016 Referência CORREIO CAPIXABA - Redação Multimídia

O presidente da República, Michel Temer, afirmou nesta terça-feira,  29, "não há nada mais indigno que a pessoa desempregada". Ele disse  ainda que o governo trabalha ativamente na questão e citou algumas  medidas que estão sendo tomadas para impulsionar o emprego e a retomada  da economia, como a ampliação do crédito imobiliário pela Caixa e o  Cartão Reforma, que vai "alcançar milhares e milhares de pessoas".  "Temos responsabilidade fiscal e estamos pensando na responsabilidade  social", disse.

Temer afirmou ainda que o governo  trabalha para regularizar lotes na área rural e também na urbana. "O  Ministério das Cidades buscará regularização fundiária de quem está nas  cidades", afirmou o presidente, durante discurso em evento do Tribunal  de Contas da União (TCU), em Brasília.

Temer destacou  ainda trabalho feito pelo ministro da Educação, Mendonça Filho, para  "alcançar estudantes que estão na universidade e não têm como pagar  (mensalidades)". Citou, também, ao abordar a questão do crédito  educacional, o trabalho positivo feito por governos anteriores. "No  Brasil, se algum governo assume, tem que destruir o governo anterior.  Nós não. Temos uma consciência cívica", disse.

Em outro  momento, ao avaliar as ações do governo, ele citou a criação de uma  secretaria especial para cuidar das concessões. "As pessoas querem  investir no Brasil. Nosso investidor também quer fazê-lo. Isso é  fundamental para as duas forças produtivas no País: os trabalhadores de  um lado, os investidores de outro".

Durante o discurso,  Temer também defendeu a necessidade de o governo "cortar na própria  carne" para promover os ajustes necessários para o futuro. "Precisamos  saber que certas questões precisam ser enfrentadas agora, para  sobrevivência", disse Temer. "Precisamos pensar naqueles que virão  depois".

O presidente lembrou que o déficit da Previdência  hoje está próximo de R$ 100 bilhões e afirmou que "o País não aceita  isso". "Estamos trabalhando para garantir o futuro do País. Se não  fizermos isso, em 2024 o País vai à falência, como tem acontecido em  alguns Estados brasileiros", afirmou.

Temer participou nesta terça-feira da entrega do Prêmio Mérito Brasil de Governança e Gestão Públicas.

Da Redação