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Grã-Bretanha divulga imagens dos mísseis russos usados na Ucrânia.

Infográfico divulgado pelos britânicos é intitulado ?Como reconhecer o Pantsir-S1 (ou SA-22).

Em 19/02/2015 Referência CORREIO CAPIXABA - Redação Multimídia

A Grã-Bretanha divulgou fotos nesta quarta-feira do que descreveu como o mais avançado sistema russo de artilharia antiaérea operado no leste da Ucrânia e afirmou que as imagens são mais uma prova do envolvimento militar da Rússia no conflito.

Caminhão com lançador múltiplo de foguetes usado pelo Exército da autoproclamada República Popular de Donetsk é visto perto de Donetsk, no leste da Ucrânia, na segunda-feira Foto: Baz Ratner / Reuters
Caminhão com lançador múltiplo de foguetes usado pelo Exército da autoproclamada República
Popular de Donetsk é visto perto de Donetsk, no leste da Ucrânia, na segunda-feira
Foto: Baz Ratner / Reuters

A chancelaria britânica divulgou um "infográfico" dando detalhes sobre o SA-22, sistema de mísseis terra-ar montado em caminhões, acompanhado por fotografias publicadas na mídia e por uma consultoria da área de defesa, nas quais disse ter identificado o sistema sendo operado no leste da Ucrânia durante as últimas semanas.

“A presença do SA-22 no leste da Ucrânia é ainda mais uma prova do envolvimento militar direto da Rússia no conflito”, disse o embaixador britânico na Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), Adam Thomson, ao divulgar as fotos por meio do Twitter.

“Pedimos à Rússia que implemente integralmente seus compromissos de Minsk”, disse ele, fazendo referência ao acordo de trégua que estipula a retirada das forças estrangeiras da Ucrânia.

O infográfico divulgado pelos britânicos é intitulado “Como reconhecer o Pantsir-S1 (ou SA-22) que não é operado por forças ucranianas.”

A Rússia tem negado as reiteradas acusações do Ocidente de que tenha enviado soldados e largas quantidades de armamento pesado para o leste da Ucrânia.

O secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg, disse nesta quarta-feira que “forças russas, artilharia e unidades de defesa aérea, assim como elementos de comando e controle, continuam ativos na Ucrânia.”

Publicação Reuters