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Guarapari lidera ranking dos municípios com elevadores irregulares.

A falta da Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) foi a irregularidade mais recorrente.

Em 26/08/2016 Referência CORREIO CAPIXABA - Redação Multimídia

Mais de 40% dos contratos de manutenção de elevadores em Guarapari estão irregulares, de acordo com o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Estado (Crea-ES). Na Grande Vitória, a segunda colocação fica com Cariacica (31%), seguida de Serra (30,5%), Vila Velha (28,2%) e Vitória (23,8%). Ao todo, de janeiro a junho, o Crea-ES fiscalizou aproximadamente 5 mil contratos, que representam cerca de 10 mil elevadores.

Do total de contratos fiscalizados, 28% apresentaram algum tipo de irregularidade. Os índices de irregularidades vêm crescendo, se comparado a dezembro do ano passado, quando 20% dos contratos estavam em desacordo com as normas vigentes. “Em março deste ano subiu para 22% e agora alcançou 28%. A piora foi quase generalizada, com exceção de Serra, Linhares e São Mateus, onde encontramos alguma melhora”, pondera o gerente de Fiscalização do Crea-ES, José Adilson de Oliveira.

No interior do Estado, na Região de Cachoeiro de Itapemirim lideram a lista, com pouco mais de 35%. Em seguida vem a região de São Mateus (28,6%), Colatina (21,8), Linhares (20,1%) e Domingos Martins (13,3). Os contratos irregulares no interior capixaba ainda são maior número do que na Grande Vitória. “O percentual médio de irregularidades no interior subiu de 28% para 34%, ou seja, continua pior do que na Grande Vitória, que subiu de 21% para 26%”, compara José Adilson.

A irregularidade mais recorrente

A falta da Anotação de Responsabilidade Técnica (ART), documento que define os responsáveis técnicos pelo serviço de instalação e manutenção, foi a irregularidade mais recorrente. “Como não temos uma legislação que obrigue as empresas a anexarem os nomes dos responsáveis pelo serviço, é importante que os moradores solicitem estas informações aos síndicos, juntamente com a cópia da ART”, sugere.

Para conscientizar e aumentar a segurança dos usuários, o Conselho enviou um Oficio às empresas solicitando informações e, também, com recomendações de procedimentos. A partir de setembro, o Crea-ES  atuará de forma mais incisiva, aplicando multas em valor dobrado, nos casos de reincidências. Se as empresas continuarem a descumprir as leis, o Conselho buscará ajuda junto ao Ministério Público Estadual e Federal.

Por  Lohanna Mendes Iá! Comunicação