SAÚDE

Higienização de hospitais é principal arma para combater as superbactérias.

Em 19/06/2015 Referência CORREIO CAPIXABA - Redação Multimídia

As superbactérias voltaram a invadir as páginas de notícias no Brasil. A Secretaria de Saúde do Distrito Federal já registrou contaminação por superbactérias em 35 pessoas e três mortes já foram confirmadas por causa de bactérias multirresistentes. O Espírito Santo não está imune à ameaça. Em 2010, foram seis casos confirmados em hospitais capixabas. A bactéria, que desenvolve resistência a grande parte dos antibióticos, é comum em ambiente hospitalar, por isso tratar esses locais é fundamental para conter a epidemia.

De acordo com o administrador hospitalar Mauro Quintão, a higienização eficaz é a melhor estratégia no combate às bactérias. “A higienização hospitalar é o processo de desinfecção dentro da maior instituição de saúde. Essa é a primeira e mais importante medida de prevenção a contaminações. Por se tratar de um ambiente de risco e de muita circulação de pessoas infectadas, o serviço de higienização exige uma atenção redobrada e materiais certificados para que a desinfecção seja feita da forma correta”, explica o especialista.

Aqui no Espírito Santo, alguns hospitais como o Hospital Estadual Jayme dos Santos Neves, Unimed Norte e Hospital Evangélico já usam, com sucesso, um sistema revolucionário de limpeza. O método “Higienização 3D”, idealizado pela M Quintão Serviços Hospitalares, une a aplicação de produtos de primeira linha; o emprego de equipes treinadas e atualizadas nas melhores práticas; e a supervisão direta e constante do desenvolvimento dos trabalhos por gestores capacitados.

O material base da Higienização 3D é o Oxivir, um potente produto que utiliza que proporciona economia de água de até 98%, reduz o tempo de limpeza e diminui o risco de contaminação. “No caso do Oxivir, sua eficácia foi testada e comprovada em ambientes de altíssima contaminação. Economizar água na limpeza de hospitais não é “Conto da Carochinha”, pois já está devidamente aprovado pela ANVISA”, afirma Quintão.

Segundo o administrador hospitalar, é fundamental a utilização de produtos de limpeza adequados para garantir a eliminação dos agentes patológicos. Para Quintão, consumir materiais de limpeza fabricados fora dos padrões sanitários, além de ser uma falsa economia, pode trazer graves riscos à saúde tanto dos pacientes quanto de todos que frequentam o hospital.

O sistema tem ganhado destaque nas mídias nacionais especializadas em higienização hospitalar e foi um dos assuntos no 15° Congresso de Hotelaria Hospitalar, o maior evento da área no continente americano, realizado no fim de maio, em São Paulo.

Ao avaliar os números de infecções hospitalares no Brasil, percebe-se a necessidade de um serviço de excelência na higienização de hospitais. De acordo com um estudo realizado pela Associação Nacional de Biossegurança, a cada ano, 100 mil pessoas morrem devido às infecções hospitalares. Só nas Unidades de Terapia Intensiva Neonatal, as taxas brasileiras de infecção são de 18,9% a 57,7%, sendo que em países desenvolvidos a média está entre 8,4% e 26%.

Segundo Mauro, hospitais, clínicas e demais estabelecimentos de saúde do Brasil lutam para vencer o desafio de conquistar uma higienização qualitativa e, ao mesmo tempo, diminuir seus custos. “A “limpeza” sempre foi o calcanhar de Aquiles dos médicos, administradores hospitalares e das Comissões de Controle de Infecção Hospitalar. Isso porque, sem a higienização adequada, o serviço médico vai por água a baixo e os índices de infecção sobem assustadoramente, causando danos irreparáveis para a imagem e sucesso da instituição, já que põe em risco a saúde dos pacientes e das pessoas que ali frequentam”, afirma o empresário.

Fonte: Bem Dita Com.