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Hollande diz que atentado com botijões de gás foi evitado em Paris.

Veículo foi estacionado perto da catedral de Notre Dame de Paris.

Em 09/09/2016 Referência CORREIO CAPIXABA - Redação Multimídia

O presidente francês, François Hollande, afirmou nesta sexta-feira (9) que um atentado foi evitado depois da descoberta de um carro com botijões de gás perto da catedral de Notre Dame de Paris. A célula terrorista que planejava o ataque ficou desarticulada com a prisão de quatro mulheres radicalizadas. 

"O caso já está nas mãos da justiça, o promotor público fará declarações esta tarde, mas, enquanto presidente da República quero saudar os serviços de inteligência", declarou. O anúncio foi feito em Atenas, na Grécia, onde o chefe de estado participará de em uma cúpula dos países mediterrâneos da União Europeia. Hollande pediu uma "vigilância reforçada".

Detidas
No domingo (4), um carro que não tinha placa foi encontrado com cinco botijões de gás e três recipientes de combustível no centro de Paris. Ele estava com o pisca-alerta ligado, foi estacionado ao lado do Rio Sena, em pleno Bairro Latino. Nenhum sistema de detonação foi localizado dentro do veículo.

Na noite de quinta-feira (8), a polícia prendeu três mulheres radicalizadas envolvidas na investigação.

A mais jovem detida, Inés Madani, de 19 anos, foi baleada pela polícia. Ela é filha do proprietário do carro, encontrado no domingo nas proximidades da catedral Notre-Dame de Paris, um dos principais pontos turísticos da capital francesa.

Os investigadores ainda tentam entender porque o carro, com o pisca-alerta ligado e sem placa, foi estacionado em pleno Bairro Latino, ao lado do Rio Sena.

O ministro do Interior, Bernard Cazeneuve, que as chamou de "radicalizadas, fanáticas", declarou que elas preparavam "novas ações violentas e, ao que parece, iminentes". As outras mulheres detidas têm 39 e 23 anos.

Em alerta
A polícia francesa está em alerta pelo risco de atentados nas estações de trem de Paris e no subúrbio.

A França permanece em alerta após uma série de atentados em 2015 e 2016. Os mais recentes aconteceram em Nice, onde um caminhão atropelou e matou 86 pessoas em 14 de julho, e na região de Rouen, onde um padre de 85 anos foi degolado durante uma missa.

O serviço de inteligência teme que, depois do uso de metralhadores, coletes com explosivos e facas, o próximo ataque aconteça com artefatos explosivos em locais de grande fluxo de pessoas.

France Presse