ECONOMIA NACIONAL

Indústria se recupera da greve dos caminhoneiros e tem alta de 4,2%

Recuperação da indústria brasileira no terceiro trimestre de 2018.

Em 15/11/2018 Referência CORREIO CAPIXABA - Redação Multimídia

Divulgação

Novembro tem sido um mês de boas notícias para a indústria brasileira. O setor compensou as perdas de 3,4% sofridas no último trimestre, quando o país foi acometido pela greve geral dos caminhoneiros. Os números voltaram ao mesmo nível do alcançado no fim de 2017. Ainda considerando o segundo trimestre como base de comparação, a produção industrial cresceu 2,9%, com recuo de 1,3% das horas trabalhadas, segundo a CNI.

Com os dados positivos, as expectativas com relação à economia nacional e às empresas são otimistas. "O período em que estamos agora, final do ano, é de grande movimentação na indústria. Geramos empregos e estamos com grandes expectativas para o nosso setor", enfatiza Diretor Executivo da gigante fábrica Alumínio Globo, Benjamin Sanossian.

Para o empresário, a greve dos caminhoneiros teve efeito catastrófico para a indústria brasileira, mas a retomada da produtividade mostra que o setor está preparado. No início deste mês um outro indicador também acalorou os empresários do setor. O Índice de Confiança do Empresário Industrial (Icei) registrou a maior pontuação desde maio deste ano, com aumento satisfatório de 0,9 pontos entre setembro e outubro, fechando em 57,8.

Consumidor mais confiante

A confiança do consumidor também cresceu, expressando o maior valor registrado desde outubro de 2014. O Índice Nacional de Expectativa do Consumidor (Inec), também divulgado CNI, atingiu 110,6 pontos em outubro, uma alta de 4,4% em relação a setembro. Esse foi o quarto avanço consecutivo no indicador.

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"Sem dúvidas a recuperação da confiança do consumidor nos impulsiona ainda mais. Este comportamento, em um futuro muito próximo, refletirá em um aumento do consumo e, assim, podemos ver de forma mais concreta investimentos, a recuperação da atividade industrial e o surgimento de oportunidades de trabalho", afirma Sanossian, que tem larga experiência em gestão executiva de empresas de grande porte.

A perspectiva para o fechamento do ano é positiva, mas o crescimento será inferior ao observado em 2017, quando a taxa foi de 4,5%. No acumulado em 12 meses ao fim do terceiro trimestre (até setembro), a produtividade cresceu 2,7%, em relação ao mesmo período do ano anterior.