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Investir no bem-estar dos funcionários reduz passivos trabalhistas

O passivo trabalhista afeta as finanças da empresa e até mesmo contribuir para sua falência.

Em 04/09/2018 Referência CORREIO CAPIXABA - Redação Multimídia

Foto: Safe/Reprodução

Entre as questões que mais preocupam as empresas, hoje em dia, está o passivo trabalhista. Resultado de fatores como falta de pagamento de horas extras e comissões, não recolhimento de encargos sociais ou irregularidade no registro da carteira de trabalho, o passivo trabalhista pode afetar as finanças de uma empresa e até mesmo contribuir para sua falência.

No entanto, a maioria destes problemas pode ser evitado com medidas simples, como explica Pedro Bassul, especialista em Direito do Trabalho do escritório PimentelBassul Advogados. Ele conta que a prevenção diante de possíveis problemas trabalhistas, combinada à construção de uma cultura corporativa que ofereça melhores condições de trabalho e gere um sentimento de reconhecimento e satisfação nos colaboradores, é um bom caminho para evitar que a empresa perca dinheiro com esse tipo de ação.

Desde o início, o empregado deve ter uma noção clara das políticas e condutas a serem seguidas na empresa. “Comunicados, manuais, reuniões e outras formas de comunicação interna, ajudam a informar o funcionário dos seus deveres para com o trabalho e evitar desconhecimento de determinadas regras. Práticas simples como o envio de uma circular oficial sobre determinada norma podem ajudar a minimizar os problemas com o empregado e ainda resguardar a empresa”, comenta Bassul.

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Uma das maiores causas de passivos trabalhista é o pagamento de horas extras, uma questão que pode ser facilmente resolvida com a instalação do controle de ponto eletrônico. Desta forma, é possível registrar as horas trabalhadas pelo funcionário de maneira correta, evitando desentendimentos e possíveis ações contra a empresa.

Além disso, investir no bem-estar dos funcionários e na construção de um bom clima no ambiente de trabalho ajuda a criar um vínculo entre a empresa e o trabalhador, deixando-o mais satisfeito e diminuindo a probabilidade de queixas. O especialista em direito do trabalho explica que programas de ergonomia e ações de promoção da saúde, como a implementação de ginástica laboral, demonstram uma preocupação da empresa com o funcionário e motivam a equipe.

Pedro Bassul explica que, hoje em dia, os funcionários valorizam práticas que vão além do pagamento de um bom salário. “Agora o trabalhador procura fazer algo que ele realmente gosta e que o faça sentir que contribui para a evolução da empresa, como parte do todo. Por isso, também é importante dar feedbacks constantes e investir em capital humano e treinamentos para reciclagem de conhecimento. Práticas como essas contribuem para satisfação do funcionário e para o crescimento da empresa”, conclui o advogado.