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Leitão da Silva terá mais um ano de obras e interdições

Última etapa deve começar em agosto, se a chuva der trégua.

Em 20/07/2017 Referência CORREIO CAPIXABA - Redação Multimídia

A população acreditando ou não, o fim da obra da Avenida Leitão da Silva, em Vitória, está previsto para julho do ano que vem, quatro anos e meio após o começo das obras, inicialmente previstas para terminar em julho de 2015. Até lá, a via terá mais interdições por causa da obra.

A Secretaria de Estado dos Transportes e Obras Públicas (Setop) estipula concluir em agosto a primeira etapa, que abrange os cerca de 1.900 metros que vão da altura da Avenida Rio Branco até a Rua Maria Rosa, próximo à Avenida Maruípe. Para a previsão se concretizar, a chuva precisa dar uma trégua. Segundo o secretário de Estado Paulo Ruy Carnelli, o tempo atrapalhou a conclusão dessas intervenções.

Concluída essa etapa, as obras iniciam imediatamente na segunda parte, e última, após a assinatura da ordem de serviço, que deve acontecer em breve. A nova etapa custará R$ 43 milhões e vai da Avenida Rio Branco até a Beira-Mar. Ruas e trechos terão que ser bloqueados ou desviados, o que pode dificultar mais o trânsito.

Carnelli informou que ainda não é possível detalhar quais os primeiros trechos que ficarão interditados. “Isso é dinâmico. Ao longo da obra planejaremos com a Prefeitura de Vitória”, diz (veja no infográfico acima as intervenções inicialmente previstas).

Da primeira etapa, falta asfaltar o trecho que vai da altura da Rua Alexandre Martins de Castro Filho até a Avenida Maruípe. “E tem que concluir uma caixa de drenagem grande, de uns 70 metros por 20 metros”, diz o secretário. Ele aponta que as chuvas dos últimos 15 dias atrasaram esses trabalhos.

Atrasos

Sobre as constantes renovações de prazos para conclusão, o secretário diz que o projeto inicial teve que ser readaptado e ampliado para atender o Plano Diretor Urbano de Vitória sobre a drenagem pluvial. A previsão inicial era de apenas uma galeria. “Agora em alguns trechos vai haver duas, três ou até quatro galerias”, afirma o Paulo Ruy Carnelli.

O comerciante Jorge Viana Lessa aponta também a preocupação com a piora do trânsito com o início da segunda etapa, a partir da altura da Avenida Rio Branco, que começa no bairro Praia do Canto e vai até a Avenida Leitão da Silva. “Daqui para lá (Avenida Beira-Mar) vai ser o caos. Porque o trânsito da Praia do Canto, de Jardim da Penha, vem para cá. Já congestionado normalmente. Vai ficar pior”, diz. Além de nova estrutura para drenagem pluvial, a obra prevê três faixas em cada pista, novas calçadas e ciclovia.