ECONOMIA NACIONAL

Lenta recuperação do emprego influencia vendas de final de ano

Mesmo assim, as vendas de final de ano devem ser melhores que anos anteriores.

Em 09/11/2018 Referência CORREIO CAPIXABA - Redação Multimídia

Foto: Divulgação/Folha de São Paulo

De acordo com projeções do IBGE, o varejo deverá fechar 2018 com crescimento de 4,2%, o que representa uma recuperação do setor após a crise econômica, mas ainda em ritmo lento. Eduardo Yamashita, COO do Grupo GS&Gouvêa de Souza, ressalta o papel do desemprego neste cenário:

“Quando olhamos para os fundamentos que direcionam o consumo, emprego, renda, crédito e confiança, percebemos que o emprego continua em uma tendência de melhoria, mas ainda em um ritmo bem baixo. Essa queda do desemprego deveria ser mais forte.”

Com as facilidades de pagar com segurança e receber os produtos em casa, comércio eletrônico cresce 12%: https://www.raccoshop.com.br/compreprodutosracco/home  

Para o executivo, a falta de confiança é outro fator que impediu o melhor desempenho do setor durante o ano, o que deverá influenciar também o desempenho das vendas na Black Friday e no Natal.

“A renda e a quantidade de dinheiro disponível, já deflacionada para as famílias gastarem, nunca foi tão grande. O endividamento das famílias está muito baixo, o menor dos últimos dez anos, então elas até têm dinheiro para gastar como um todo, mas obviamente não dispõe de confiança para comprar, pois o índice de confiança do consumidor está muito baixo”, observou.

Oportunidade de Negócios. Seja um "Distribuidor Independente" da RACCO. Cadastre-se e receba informações: https://loja.racco.com.br/vip/raccosmj

No entanto, as vendas de final de ano ainda assim devem ter um resultado positivo. “A expectativa para Black Friday e Natal é melhor que nos anos anteriores por dois fundamentos: melhora de emprego ainda que lenta e massa salarial, que ainda é a maior da nossa história.

O índice de confiança permanece igual ao ano anterior e isso nos faz acreditar que será uma temporada melhor, aquém do que gostaríamos e do que muito provavelmente vai ser em 2019 e 2020”, explicou Yamashita. A expectativa é que o varejo restrito cresça 6% em 2019 e 6,5% em 2020.