POLÍTICA INTERNACIONAL

Líder republicano do Congresso dos EUA diz que não defenderá Trump.

Decisão de Paul Ryan é mais um duro golpe na campanha do milionário.

Em 10/10/2016 Referência CORREIO CAPIXABA - Redação Multimídia

O presidente da Câmara de Representantes do Congresso dos Estados Unidos, o republicano Paul Ryan, afirmou nesta segunda-feira (10), em uma teleconferência com legisladores, que não defenderá nem fará campanha por Donald Trump, em mais um duro golpe contra as aspirações presidenciais do polêmico milionário.

"Ryan disse que não defenderá nem fará campanha com ele nos próximos 30 dias", confidenciou uma pessoa que participou da teleconferência.

A porta-voz de Ryan, AshLee Strong, afirmou que o líder parlamentar ficará "concentrado em proteger a maioria republicana no Congresso".

Outras rejeições
No último dia 4, Michael Reagan, filho do ex-presidente Ronald Reagan, ícone do Partido Republicano, afirmou no Twitter que nem seu pai nem ele apoiariam o "lixo" de Donald Trump. A rejeição do filho de Reagan tem um importante significado para o Partido Republicano, que considera o ex-presidente (1981-1989) como o autor da "revolução conservadora" que devolveu a Casa Branca aos republicanos e cunhou a identidade do partido sobre o livre mercado.

Outros tradicionais pesos pesados do Partido Republicano, como o ex-presidente George H. W. Bush (1989-1993) e seus filhos, o ex-presidente George W. Bush (2001-2009) e o ex-governador da Flórida, Jeb Bush, também não declararam apoio a Donald Trump.

A atípica e ruidosa campanha do magnata imobiliário fez com que muitos membros e figuras do Partido Republicano tenham rejeitado apoiar Trump nas eleições presidenciais, especialmente aqueles congressistas ou senadores que tentam a reeleição nas legislativas que ocorrerão em 8 de novembro, e cujos estados têm uma grande população hispânica, uma das comunidades mais castigadas pela retórica do multimilionário.

Fonte: France Presse